Capítulo 20 - Hoseok

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Voltamos, e dessa vez definitivamente!
Assim como antes do hiatus, as atts serão todo domingo às 17:00, por isso que decidi publicar o capítulo hoje.
Espero que gostem desse capítulo, que será um pontapé pra retomada da história dos Vhope & Cia!
Quero agradecer também pelos 2k e mais de 1k comentários na fanfic. Estou chocada com o crescimento acelerado de leituras, e fico feliz ao notar o apoio de vocês nesse avanço.
Obrigada também pelo carinho de quem comenta e curte, é um grande incentivo para que eu continue a escrever mais e mais.
Espero que gostem do capítulo de hoje, e não esqueçam de deixar sua opinião (pelo menos no final, né?)
Boa leitura!

Hoseok nunca teve boas experiências amorosas, e tampouco poderia ser chamado de expert no amor – pelo contrário, ele era um completo desavisado que simplesmente não conseguia resolver seu próprio coração, quem dirá dos outros.

Mas ao mesmo tempo que era um azarado romanticamente – e para muitas outras coisas também –, Hoseok também poderia ser descrito como um romântico nato. Isso era visível na forma que tentava ajudar qualquer pessoa que parecia ter problemas amorosos, mesmo que fosse chamado de enxerido ou impertinente.

Impertinente.

Desde que tudo aconteceu, desde que conheceu Kim Taehyung à dois meses, aquela palavra tinha um novo significado em sua mente, um significado que o assombraria pelo resto da vida. Porquê enquanto era azarado, cupido, ou qualquer outra definição que usavam consigo, Hoseok sabia quando estava apaixonado, e tampouco negava seus sentimentos.

O problema vinha quando não o retribuíam, como naquele momento.

Ele deveria estar acostumado, não é? Diferente de SeokJin, que era desejado por milhares de garotos e garotas na escola – até mesmo seu melhor amigo, que tinha claramente um mal gosto –, Hoseok só teve uma pessoa interessada em si em toda sua vida, enquanto colecionava paixões não correspondidas. Ele deveria estar acostumado, deveria ignorar aquela sensação de estar afundando sempre que via Taehyung, assim como sempre acontecia quando era negado, mas daquela vez parecia pior do que todas as outras.

Ele estava apaixonado, mas tinha medo do que aconteceria quando evoluísse para algo maior, e então, seria incontrolável; e Hoseok perderia qualquer controle do próprio coração e da serotonina que seu cérebro fabricava.

Tinha medo do que seu coração era capaz de fazer quando amava alguém.

— Hobi-ah? — ele olhou por cima do ombro quando a porta do quarto foi aberta, e então sua linha de raciocínio fora cortada.

SeokJin apareceu no portal, prendendo seus olhos no irmão ao notar que este dobrava uma quantidade de roupas que estavam jogadas no chão, criando um ninho deformado e estranho. O primogênito dos Kim também notou a toalha pendurada na porta, além dos bonequinhos de coleção do outro estarem perfeitamente organizados na estante de madeira. Seu cenho franziu confuso, porquê a última vez que tinha visto o quarto do irmão limpo foi quase três meses atrás, quando sua mãe encontrou uma caixa de pizza embaixo da cama do caçula e o obrigou a limpar tudo.

— O quê está fazendo? Seu quarto–

— Contei para a mamãe que Namjoon vem aqui hoje e ela me obrigou a organizar porquê, segundo ela, meu melhor amigo não é obrigado a ver minha nojeira — ele revirou os olhos, e então tudo fez sentido para SeokJin. Era óbvio que ele não arrumaria aquele lixão por decisão própria. — Como se ele nunca tivesse vindo aqui antes.

— Bom, sempre que ele vêm ela está trabalhando e o abeoji não se importa com a organização dos nossos quartos porquê é nossa responsabilidade cuidar dele — ele entrou no cômodo, fechando a porta atrás de si. Hoseok assistiu cada um de seus movimentos antes de voltar para o que fazia, entediado. — Namjoon vêm aqui? Por que?

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