Prologo 2.0

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Olá olá olá!

Infelizmente essa não é uma atualização de fato, mas sim algo que vim lançar a vocês porquê pensei, a muito tempo, como teria sido de fato o processo de construção do Taehyung durante seu tempo no laboratório, lá na Coreia do Norte.

Pensei se apagaria o Prólogo original e postaria esse no lugar, ou se postaria um 2.0, para que vocês pudessem comparar, então... decidi pela segunda opção.

Escrevi também esse prólogo na visão do Song, nosso amado Song, porquê estou planejando a um tempinho também sua historia, e suas motivações, e acho que aqui podemos ter um bom ponto de partida para o que será explicado melhor no futuro do enredo (que não demorará muito, também). Eu espero verdadeiramente que vocês gostem, porque tenho um carinho muito grande por esse capítulo.

Boa leitura.

O corredor estava escuro, tendo a luz solar do lado de fora como a única fonte de claridade que o instituto precisava para mostrar o caminho que seguiriam até o ponto mais importante do grande prédio de coloração cinza, constrastando com todos os outros grandes prédios de coloração cinza da capital norte coreana.

Poucas pessoas sabiam exatamente o que acontecia naquele lugar que poucos tinham acesso; nem mesmo os mais fiéis escudeiros do Grande Líder eram permitidos adentrar a área de Segurança Nacional, sem pelo menos uma confirmação extraoficial dias antes. O único que podia, de fato, passar por todos as burocracias em um período muito curto de tempo, era o cientista principal do projeto, que mantinha-se fechado a qualquer interação enquanto seus colegas de equipe transitavam de um lado para o outro, estudando desenhos feitos de maneira meticulosa, ou até mesmo os cálculos complicados feitos pelo homem que sempre os observava de longe, confirmando se poderia ter ou não falhas no que planejara por trinta e seis anos.

Ele era sério, frio, seus olhos nunca desfocando do que era importante, enquanto sentia o peso do jaleco em seu corpo, lembrando o motivo para estar ali. Sua pele mais pálida que o normal, os olhos pequenos e puxados ainda menores devido ao franzimento em sua testa, e todos aqueles seguidores que não eram de fato seguidores, porquê ninguém confiava em ninguém cem por cento ali.

Em Pyongyang, ninguém era amigo. Pelo menos não enquanto o governo atual existisse.

E o único amigo de Song Minhyuk estava tão longe, que sequer conseguia se recordar corretamente de seu rosto após tanto tempo separados.

— Chefe Song?

Um homem se aproximou, quebrando os seus pensamentos em milhares de frangalhos enquanto seus braços se descruzavam e seus olhos se desviavam do grupo a sua frente, deixando à mostra o nome "Song Minhyuk" bordado no tecido branco de sua veste, junto com os dizeres "Phd em engenharia robótica". O culpado por tudo aquilo.

Minhyuk virou-se para o recém chegado, seus olhos dando o sinal que ele precisava para dizer o que precisava, antes que decidisse voltar para seu escritório e continuar a formar cálculos que no final seriam inúteis para o que planejava.

O cientista tossiu de leve, antes de esticar para o sunbaenim uma pasta, com o nome do projeto marcado no canto inferior, chamando completamente a atenção de Song para o que ele queria naquele momento.

— Há algo de errado? — perguntou, sua voz mais rouca do que o usual devido à falta de uso e a quantidade abundante de cigarros que fumava no banheiro de seu apartamento, em uma tentativa falha de não-estresse após horas de trabalho prolongado.

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