Capítulo 23 - Taehyung

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E voltamos com mais uma att, dessa vez em uma segunda-feira. Amaram?

Infelizmente fiquei sem atualizar porque eu tinha esse pensamento de que poderia concluir rapidamente o capítulo 30, mas parece que escrever um ponto de vista de Min Yoongi é mais difícil do que parece, então estou em um pequeno bloqueio causado pelo nosso membro do trio favorito (a propósito, qual do Trio Amaldiçoado é o favorito de vocês? Comentem aqui).

Não sei quando será a próxima atualização, mas podem ter certeza de que não demorará muito.

Ah! Quero agradecer a vocês também pelos 3k de visualizações. A história está crescendo muito rápido e sou grata a todos os leitores maravilhosos, amo todos!

⚠️Aviso de gatilho: menção a suicídio, depressão, relacionamentos abusivos e luto⚠️

***

A fachada da clínica Gidae era azul turquesa, constrastando com os prédios acinzentados que a cercava.

O céu naquele dia estava escuro, indicando um possível dia chuvoso dali para a frente, e por isso Taehyung decidira trazer consigo um guarda-chuva, preso este em seu braço enquanto subia as escadas baixas, pensando no que Won-Shik teria dito caso fosse sincero sobre seu destino – o homem acreditava que o andróide iria sair com Hoseok, o que não era de todo mentira, porquê seria sua próxima parada.

Quando as portas foram abertas, a primeira coisa que Taehyung notou foi a coloração; uma mistura de amarelo claro com creme, que criava uma tonalidade única e que ele nunca tinha visto antes. Além disso, as paredes também pareciam ter desenhos feito com ouro, que criavam trançados unidos por flores que ele reparou serem copos de leite. O robô também notou que a clínica tinha janelas enormes, possibilitando a entrada de luz natural, o que também trazia mais luminosidade e uma aparência saudável para o ambiente, desviando de seu verdadeiro papel – a melhora de uma saúde mental.

Taehyung se perguntou se os pacientes se sentiam bem ali, da mesma forma que ele se sentia enquanto atravessava o hall em direção a uma bancada, onde havia uma mulher concentrada em algo que digitava. O andróide respirou fundo, sentindo-se cansado só de pensar em chamar a atenção dela. Não era acostumado ainda com interações, e o feriado não contribuiu para isso, de qualquer forma.

— Olá — sussurrou, esperando que ela o ouvisse. E ouviu, porquê a mulher ergueu a cabeça e sorriu em sua direção, abrindo um sorriso gengival que lhe lembrava Min Yoongi. — Me chamo Kim Taehyung. E vim visitar o paciente Park Jimin.

— Oh, certo — ela assentiu, antes de voltar a digitar. Taehyung a olhou, erguendo a sobrancelha ao notar o quão rápido ela apertava as teclas, formando palavras na pequena tela a sua frente. — O Sr. Min disse que você viria.

Taehyung não se surpreendeu, uma vez que tinha avisado Yoongi três dias antes de que pretendia visitar a clínica, e que era para ele agendar a visita, uma vez que não sabia o horário correto para tal. Além disso, ele também precisava de uma história para poder entrar no local, temendo ser negado.

Mas aparentemente tinha dado tudo certo.

— Coloque nessa cesta tudo que for metálico ou perfuro cortante, por favor — pediu, pondo sobre o balcão uma cestinha pequena de palha. Taehyung assentiu, retirando dos bolsos um pequeno isqueiro que sequer sabia porquê carregava junto da chave do seu armário da escola, onde só guardava os livros. Não carregava as chaves de casa porquê Won-Shik sempre ficava na residência nesse horário, então não precisava desse tipo de preocupação. — A sala onde o Senhor Park está fica a direita do próximo corredor, número 130. Um segurança estará o aguardando.

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