Céus!!!

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Enquanto Lemuel, Sumaya e Heico se descabelam sem saber o que fazer, tiveram que levar Zhan para casa, hospital não daria jeito nele, então chegaram o mais rápido que podiam e de longe eu já sentia que tinha algo muito errado.

— Yibo! Zhan foi mordido por um lobisomem! — Lê já entra fazendo escândalo.

—  Como foi isso?

— Ele nos seguiu até o bar, estávamos investigando um caso Sobrenatural.

— Tem jeito né? Falem logo! — Ao olhar para cada um deles entendi que não tinha jeito não, então esbravejei com as mãos no rosto.— PORRA!!!

— Calma, precisamos o amarrar, logo a transformação estará completa. — Heico.

— Zhan, não pode mais ficar solto até aprender a controlar isso. — Sumaya.

— Eu sei, só não sei o que fazer, a demônia da mãe dele me ligou essa manhã, pra cá amanhã cedo, disse que se arrependeu do que disse a ele, que não aceitava uma relação como a nossa, mas que mesmo ele sendo burro ela o amava.

— Burro?! Seu marido é louco! Nós dissemos que era perigoso e ele foi atrás! — Heico disse e seu telefone tocou logo que atendeu ficou bem preocupado.— Virgem nossa senhora! é a noite das bruxas?! 

—  O que foi Hei?! — Lemuel.

— É a Lu ela tá no hospital, teve um desmaio e parece que está perdendo meus filhos! —  Lê e Heico correram para lá, e Yeliel, Sumaya e eu ficamos aqui amarrando Xiao na cadeira no nosso quarto, eu não sabia se ficava tão preocupado, lobisomens vivem mais que o normal, então eu tinha uma chance de ficar mais tempo com ele,  pode falar que é egoísmo, mas eu sou assim, adoraria mudar, no entanto não consigo.

Xiao se estremecia suando frio, e eu não podia fazer nada, até que a uma da manhã ele disperta e levanta a cadeira com tudo e vem em minha direção feito o capeta! 

— Zhan sou eu! — Ele parece não reconhecer e arrebenta as cordas que o prendem vindo em velocidade extrema, não pude fugir dele, que me agarrou e me jogou na cama, eu era imortal, mas não tinha mais meus poderes de Ceifeiro eu não era mais assim, então fiquei vulnerável, Zhan me prendeu na cama e cheirou meu pescoço como se eu fosse um pedaço de carne saborosa e abocanhou bem alí, depois de beber uma quantidade razoável do meu sangue ele me beijou lenta e profundamente, meu pescoço estava adormecido e eu fiquei excitado, Xiao não era um lobisomen era a porra de um vampiro e eu que já o amava fiquei ainda mais doido por ele, Zhan rasgou toda minha roupa e mordeu meu peito,  virilha, coxas, até o bumbum ele mordeu com tanta vontade que eu perdi toda a minha compostura. Já gemia arrastado por isso, mas queria mais.

— Para de me torturar Zhan...— Ele não fez mais rodeios o invadi de um jeito bom, ele apertava minha cintura com tanta força que ia ficar roxo no outro dia, mas eu parecia não sentir nada daquilo, sentia apenas todo o prazer proporcionado, finalizamos e eu não consegui manter meus olhos abertos por muito tempo, cada mordida que ele dava sugava mais do meu sangue, então apenas senti meu corpo fraco e apaguei lentamente. Zhan fugiu pela janela, antes de sair cobriu meu corpo com um lençol branco, estava desesperado eu não tinha pulso algum. As três da manhã, Yeliel deu uma passada em meu quarto e a porta estava entre aberta ele olhou e levou o maior susto, eu coberto por um lençol sujo de sangue.

— Yibo?!!! — Eu estava mole em seus braços, haviam marcas de mordida em todo o meu corpo, boca, pescoço, pulsos.

— Heico chegou do hospital e ao ouvir os gritos de Yeliel sobe correndo com Lê.

— O que houve com ele?! 

—  Xiao o atacou, ele morreu Heico? — Yeliel chorava sem saber o que pensar eu não tinha pulso, nem respirava.

— Ele não morre, em breve acorda, mas e Zhan?

— Fugiu pela janela. 

— Ai meus ovos!— Heico diz desanimado. — de repente levanto respirando fundo dando susto em todos!

— Jesus Cristo garoto quase me caguei de medo agora! — Lê diz se escondendo em Heico.

— E a Lu? — Yeliel .

— Ela perdeu os bebês.

— Como assim? Uma das datas em que ela morreria não mencionava que os bebês iam morrer antes?! Heico! O que você fez?!

— Eu....— Heico não conseguiu terminar a frase, ficou mal e acabou saindo do quarto

— Lemuel você sabe o que houve?

— O superior dele, deu duas opções a ele, esperar Lu morrer no parto ou perder as crianças era isso ou Heico iria para o inferno e perderia os três de qualquer forma, Lu vai viver o seu prazo de cinco anos e só, Heico queria aqueles bebês, pena eu não poder dar outros a ele... vou ficar com Heico, mas precisamos achar seu marido ele vai fazer muitas merdas!

— Ele não virou lobisomem, mas um vampiro.— Confesso preocupado.

— Eitaaaa, lasqueiraaaa...Heico não vai poder chorar agora não, as mortes que Zhan causar vai coloca-lo na nossa lista de caça e execução! Vamos atrás dele agora! Já alcanço vocês! — Me vesti o mais rápido que pude, Yeliel ficou com Xian eu segui por aí enquanto Heico se recompunha. 

— Hei não dá pra chorar sua perda agora. 

— Eu sei vamos achar meu cunhado demente! — Eles seguiram pela noite até que acharam Zhan em um beco, perto de um pasto, havia pelo menos duas vacas mortas, ele estava sujo de sangue e chorava muito, se sentindo culpado achava que havia me matado, ele não atacou pessoas. O levamos para casa. Agora eu ia ter que me virar para fazer um estoque de sangue até que ele conseguisse controlar melhor sua condição.

— Eu pensei que tinha te matado...— Ele dizia meio desesperado, enquanto eu enxugava seus cabelos após o banho.

— Eu não morro e devo isso a Heico meu querido irmão encapetado. Você vai ficar bem, ok? — Ele dormiu em meus braços.

No terraço Heico olhava as estrelas ele não dormia mesmo.

— Gosto dessa vida de ceifeiro mais do que tudo, sinto me tão bem arrastando almas para o inferno principalmente, sou uma criatura horrível, por que deus ia ter piedade e me deixar ter filhos? Por um momento eu fiz planos sabe Lê, eu ia ajudar a deixar o quarto deles tão bonito, até comprei macaquinhos de pelúcia, por que eu adorava macacos quando era criança, veja são  fofos não são? Eles iriam gostar tenho certeza, eram meus filhos também iam ter algo meu, nem que fosse os defeitos, eu daria tudo para tê-los. Lemuel eu queria nunca tê-la conhecido por que agora não doeria tanto. — Lê o abraçou forte, o deixou desabar em silêncio.


Ao Cair Da NoiteOù les histoires vivent. Découvrez maintenant