CAPÍTULO DOIS

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O CAIPIRA


Fiquei em pânico ao ver o caipira caído no chão, desacordado e a culpa era toda dele... Um pouco minha, mas ele me provocou, Deus é testemunha que ele me provocou primeiro.

Ainda incerto de pedir ajuda, ou me aproximar, decidi me aproximar e fiquei de joelhos ao seu lado e segurei seu pulso; morto ele não estava, entretanto, perdeu toda a cor e estava gelado, o suficiente pra eu ter um ataque de pânico.

— Caipira, acorda... — Comecei a chacoalhá-lo pelos ombros e fiquei com as pernas ao redor do seu quadril pra me apaoiar direito. — Pelo amor de Deus, acorda e eu juro que faço tudo o que você me pedir... — Me inclinei para ele me ouvir melhor e o filho da puta era ainda mais lindo daquele ângulo. Foco, Taehyung. — Jeongguk...

E me surpreendendo, ele abriu os olhos e resmungou:

— Você está apertando meu pau.

Só então percebi que estava sentado um pouco abaixo do seu quadril e com toda a rapidez que consegui, me levantei e me afastei o máximo que consegui.

— Ainda bem que você está vivo, quase me matou de susto. — Falei depressa, colocando a mão no peito que até palpitava de tão nervoso que eu estava.

— Eu ouvi o que você disse, burgayzinho, prometeu fazer qualquer coisa que eu pedisse e eu vou cobrar. — Seu tom era malicioso, cresci os olhos para ele.

— Seu filho da puta, estava fingindo? — Rosnei, exaltado e seu sorriso alto me irritou mais.

— Você me acertou uma pedra, podia ter me matado, sabia?

Sua falsa indignação me deu vontade de tacar outra pedra em sua cabeça oca e agora com mais força.

— Não vou fazer nada, a promessa foi porque eu pensei que estava mal, mas é claro que só estava simulando. — Contrapus lhe dando as costas e comecei a caminhar em direção à casa.

— Você não tem palavra, ou só está com medinho de mim? — O idiota voltou a me provocar enquanto me perseguia pelo caminho de pedras.

— Até parece! — Revirei os olhos, apressando o passo.

— Então vai fazer o que eu quero?

Então o caipira, já recuperado, surgiu em minha frente, me obrigando a recuar.

— Fala e eu faço. — Pronunciei resignado, já que sabia que ele não me deixaria em paz se eu me recusasse a cumprir o que havia prometido.

— Eu desejo...

Continua...

O CAIPIRA • TAEKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora