CAPÍTULO CINCO

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Mu queixo caiu ao ouvir isso e claro que eu não facilitei pra o caipira, mesmo depois daquele beijo que me deixou sem ar e banquei o difícil:

— E quem disse que eu quero dar pra você, caipira? — Questionei, afrontoso e apertei os lábios em uma linha fina.

— Não precisa dizer, eu sinto que você quer tanto quanto eu quero. — Perdi o ar quando ele me pressionou contra seu quadril, me fazendo sentir o Kookie Júnior. Era grande.

— E tu não era hetero?

Sabia que ele não era.

Ele não me enganou em momento algum, era meu momento de zoá-lo e faria isso sem dó.

— Tão hetero quanto você.

Ou seja, gay de morrer!

Ele voltou a me beijar e de tanto se inclinar pra cima de mim, acabei caindo no sofá, sentindo seu corpo másculo por cima de mim. Jungkook estava com as pernas dobradas no meio das minhas, que estavam abertas e os braços flexionados ao redor dos meus ombros. Deixando-se cair por cima de mim, ele, com uma habilidade anormal, deslizou minha blusa por meus braços e começou a deslizar a língua por meu abdômen, massageando meu membro, que já estava latejando, por cima da calça. Eu parecia uma estátua.

O cérebro havia parado de fazer conexão com o corpo quando ele sussurrou:

— Tu me deixa de pau duro, burgayzinho. — Se inclinou todo pra me beijar, mas eu o empurrei, forte o suficiente pra ele cair do sofá.

— Procure outro, não tô afim de virar comidinha de caipira. — Ainda de pernas bambas, fui em busca da minha blusa, evitando seu olhar raivoso.

— Tá bom... — Disse calmo, me entregando a blusa.

Como assim?

Não era o que eu esperava ouvir, não mesmo.

— Você... Você não vai insistir? — Meu tom era incrédulo.

— Eu não, pode ir, agora que me ensinou a mexer nesse treco aqui, — ergueu o iOS na altura dos meus olhos, deslizando a língua pelos lábios. — Vou arrumar alguém que queira conhecer o Kookie Júnior, no Tinder.

Filho da puta!

Filho-da-puta-gostoso!

Só falta ele encontrar a Jennifer...

Cansado dos seus joguinhos, eu o empurrei contra o sofá, beijando-o bem devagar, enquanto lutava com o botão da calça e quando conseguir abri-lo, me apoiei entre suas pernas dobradas e sem muito esforço, o deixei só de cueca, apertando o Kookie Júnior com força, encarando com as mãos e lancei um olhar safado pra ele que segurou minha cintura com força.

— Ai, caralho! — Gemeu alto, prendendo o lábio inferior entre os dentes. — Vai machucar o Kookie Júnior, porra! — Por alguma razão, ouvir ele praguejando, me deixava excitado. — Então você curte sexo selvagem?

— Q-Quê? — Gaguejei. — Eu não disse isso, caipira.

— É hoje que você vai ficar sem poder sentar direito, burgayzinho, eu prometo. — Após a ameaça, ele me empurrou para o lado e depois saiu me puxando escada acima.

E antes de ser fodido, já me sinto fodido.

Continua...

O CAIPIRA • TAEKOOKWhere stories live. Discover now