Capítulo 17

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Larry colocou um braço de cada lado de Sal, fazendo-o sentir-se seguro. Ele estava empoleirado em uma grade de uma escada, ao lado de algum local em algum lugar, o ar frio entrando e esfriando sua pele. "Você é uma pessoa tão bonita." Ele disse, seu olhar focado apenas no outro. "Você é uma pessoa tão gentil e bonita."

"Pare de ser idiota." Sal timidamente se virou. Suas mãos estavam rosadas pelo frio, estavam no peito nu de Larry.

"Nunca. Eu nunca quero parar de dizer coisas assim para você. Nunca." Larry se inclinou para mais perto. “Eu poderia olhar para você assim para sempre. Eu nunca teria que comer, beber ou fazer qualquer coisa. Eu poderia apenas olhar para você. Até o dia que eu morrer."

Sal revirou os olhos. "Isso é tão idiota."

"Posso levá-lo para um encontro adequado?" Ele disse de repente. Ele moveu as pernas de Sal e ficou entre elas.

"Para onde, um Olive Garden?" Ele riu.

"Não. Tipo uma verdadeira refeição chique. Tipo um lugar super legal." Larry se inclinou para começar a beijar seu pescoço lentamente, saindo da orelha de Sal até a clavícula.

"Você pelo menos consegue se vestir 'super legal'?" Os olhos de Sal se fecharam.

"Vou provar que consigo." Sua voz ficou baixa, provocante no ouvido de Sal.

"Espere... espere, Lar." Sal o empurrou. "Você... você sabe que não podemos sair em um encontro de verdade, certo? Tipo... as pessoas vão nos ver. Já estamos grudentos o suficiente assim como no palco. As pessoas vão começar a, tipo, descobrir.”

Larry piscou por um momento. "Oh. Oh sim.  Oh..." Ele desviou o olhar por um segundo, profundamente pensativo. "Bem, eu sempre posso alugar um restaurante inteiro."

"Você não ousa gastar tanto dinheiro comigo!"

"Que tal alugar um cinema inteiro? Para qualquer besteira clássica que você queira assistir."

Sal hesitou. "Ainda é muito dinheiro. Eu gosto disso. E eu não diria não. Mas isso é muito dinheiro."

Larry levantou a máscara de Sal e o beijou, pressionando-se contra o outro. Larry separou os lábios quebrados de Sal com a língua, provando tudo o que ele tinha para oferecer. Depois de alguns momentos de beijo gentil, Larry mordeu com força o lábio inferior de Sal, ganhando um gemido de Sal. Ele se afastou, sorrindo como um idiota, e escondeu o rosto no pescoço de Sal. "Deixe-me fazer isso por você."

Ele era massa de vidraceiro em suas mãos. “Então tudo bem. Certo."

"É um encontro." Larry sorriu contra a pele fria e corada de Sal. "Legal. Podemos fazer algo agora?"

"Jesus, Lar."

"Eu preciso de você, estrela do rock." Suas mãos grandes subiram para a cintura óssea do outro garoto. "Eu quero ouvir você gemer assim novamente."

"Vamos em uma hora."

"Confie em mim, você parece tão bem que não vai demorar nem uma hora." Uma das mãos de Larry subiu, deslizando por baixo da camisa de Sal para tocar seu peito. O outro aproveitou as pernas já abertas de Sal e começou a palma na parte mais apertada de seus jeans skinny rasgados.

Sal ofegou, apertando ainda mais os ombros de Larry. "Caralho, cara."

A abstinência transformou Larry em um viciado em sexo. Foi divertido, para dizer o mínimo, mas também cansativo. Sal mancou por alguns dias após a última vez, e isso fez Ash e Travis enlouquecerem de tanto rir. Também poderia ter feito Travis se excitar. Sal não queria saber os detalhes.

Nós Não Temos Que DançarWhere stories live. Discover now