Capítulo 02

4.3K 341 146
                                    

Você nunca sabe o dia de amanhã

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Você nunca sabe o dia de amanhã. Nunca sabe se acordará vivo, se uma doença não pode surgir do "nada", você pode esbarrar em alguém e viver um amor platônico, pode perder tudo que conquistou durante anos..

Então temos o direito, o direito não, o dever!, De viver cada dia como se fosse o último. Não ignore nada que o "destino" lhe manda, vá por mim, nada acontece por acaso.

Não, nada é por acaso.

— Então? — Enrico questiona quando me nota distraído olhando uma lista enorme que estava sobre a minha mesa.

— Oh, disse algo? — balanço a cabeça negativamente.

— Sim, eu disse, mas parece que você não ouviu nada. — ele cruza as mãos sobre a mesa. — algum problema?.

— Nada que eu não possa resolver. Já foi ver a decoração do restaurante? Ainda não tive tempo, mas o arquiteto me garantiu que ficaria da forma que solicitei.

— Está incrível, jura que será o último? As pessoas fazem fila quando descobrem quem é o dono do restaurante. — me permito sorrir com isso.

— Enrico, eu tenho restaurantes porque amo cozinhar, amo tudo que envolva temperos e a demais. Eu me formei em gastronomia para isso, eu estudo até hoje para isso, não para ficar atrás de uma mesa resolvendo toda essa burocracia, sim, esse será o último restaurante que abro! — afirmo com toda certeza, eu já havia me prometido isso antes, porém dessa vez seria real.

—Você quem sabe, mas que o grande cozinheiro Magnus Venturine faz sucesso, a você faz. — ele assenti e eu apenas dou risada com isso.

— Imagino, agora o senhor não tem trabalho para fazer? — apoio meu braço na mesa, assinando os papéis de depósito que ele havia me solicitado e os entrego.

— Agora tenho. — ele pega as folhas saindo da sala.

E como se já soubesse, assim que a porta bate, meu celular toca, e quando vejo o nome brilhar na tela do celular, é impossível não sorrir.

— Bom dia bela senhora, a que devo a honra de tão inusitada ligação? — brinco levantando da cadeira.

— Deixe de palhaçada Magnus! — ouço sua risada. — Como você está filho? — pelo barulho de crianças, podia apostar com quem quiser que ela estava na cozinha fazendo outro de suas invenções de bolos para o filho dos empregados.

—  Eu estou bem mama, e a senhora? Deixe me adivinhar, fazendo bolo? — olho a janela notando o trânsito, e o tanto de pessoas na calçada em um fluxo incansável.

— Sim, o Sérgio teve que ir ao mercado com a Madalena, e eu fiquei com esses piticos_podia jurar que estava sorrindo. — virá nesse final de semana?

— Eu não sei mama, tenho algumas coisas para resolver. Porém com certeza dou uma passada aí no Domingo. Só não prometo que irei demorar, com a inauguração do restaurante próxima, não tenho tido tanto tempo assim de sobra. — massageio minhas têmporas.

Clímax - Duologia Donas Do Prazer (Livro |)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora