— Isso é revoltante! — Thomas bate as mãos na mesa, me fazendo enfiar o bolinho de nozes na boca para não rir de sua cara.
— Ah, qual é Thomas? É só uma carteira. — Sara tenta acalma-ló.
— Fazem 4 anos que eu tento tirar essa carteira de motorista. — ele altera a voz fazendo o pessoal da lanchonete nos olhar.
Estávamos em nosso horário de almoço. Que dizer, eu e Sara estávamos, já que Thomas não trabalha. E estávamos ouvindo seu melodrama sobre mais uma vez ter sido reprovado na auto escola.
— Quem sabe na próxima você não passa. — digo bebendo meu suco de maracujá.
— Você acha?
— É claro, ninguém vai ficar querendo ver essa sua cara feia por mais um ano — digo fazendo Sara engasgar com seu bolinho, e Thomas me acertar sua mochila.
— Muito obrigada pelo apoio Corine. O que seria de mim sem você? — ele revira os olhos.
— Você sabe que estou brincando. — aperto suas bochechas, e ele se desvencilha arrumando seus óculos. — só é você se concentrar mais da próxima vez.
— Ele se concentra Corine. — Sara me olha. — mas nos seios da instrutora. — ela da risada fazendo Tom corar.
— Não seja nojenta. — dou risada, e Tom cora mais ainda. — isso é sério mesmo? — olho para os dois.
— Sim/Não! — os dois se contradiz.
— Vocês são pervertidos. — faço expressão de nojo e termino meu lanche, já estava na hora de voltar a farmácia.
— A culpa não é nossa se você não teve boas experiências sexuais. Qual é Cora? Você não sai de casa, nem para se divertir com a gente. — Sara de novo vem com seus papos de "jovem badalada".
— Nisso eu tenho que concordar com essa cabeça de vento. — Tom bagunça os cabelos da loira. — Você não precisa sair sempre, não precisa se drogar e se embebedar. Muito menos sair transando com todo mundo. — Sara o olha com a indireta. — basta sair, ver gente nova, rir. Se quiser, podemos ir para lugares em que você possa levar a Eva, sem problema nenhum.
E é por isso que eu sei que tenho amigos e não colegas. Eu conheço o Tom e a Sara a quatro anos. E nunca houve discórdia entre nós três, e muito menos outro interesse a não ser amizade. Thomas nos ver como irmãs, e eu a Sara sentimos o mesmo por ele, mesmo que tenhamos personalidades diferentes, nunca houve um julgamento, não um real pelo menos.
— Prometo que qualquer dia desses vamos sair. — jogo meu dinheiro do lanche na mesa, levantando, mas a loira segura meu braço.
— Esse sábado, vai, vamos com a gente Corine. — Seus olhos implorativos não me comovem nenhum pouco.
— Lembra do clube que o meu irmão foi na quarta? Eu descobri o nome, e nós vamos no sábado a noite. — Thomas sorrir como se isso fosse a melhor coisa do mundo.
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Clímax - Duologia Donas Do Prazer (Livro |)
Romance1° Livro da Duologia : Donas Do Prazer Corine vive na movimentada e fria Nova York. Morando com seu irmão mais velho e a irmã caçula de 2 anos, a jovem tem seu tempo totalmente investido no trabalho que possui em uma farmácia local e na faculdade de...