Capítulo 08

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Analiso as fotos que a noiva do meu irmão havia me mandado do vestido do casamento

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Analiso as fotos que a noiva do meu irmão havia me mandado do vestido do casamento. Por ser no horário de trabalho, eu não pude ir junto dela e da irmã ajudar na escolha.

Sabina e Caio namoram a mais de 9 anos, trabalharam juntos para construir a casa deles, e agora para o casamento, Caio vai se mudar depois do casamento que é daqui a dois meses.

Mesmo sem saber, eu ajudo meu irmão nessa questão financeira, ele é gerente de uma loja de automóveis, mas claro, paga todas as despesas da nossa casa e tudo mais. Ele tem uma caixa muito bem guardada no quarto. Óbvio ele possue conta no banco, mas tem essa caixa, e sempre acrescento mais algumas notas sem ele saber.

Claro que ele suspeita, acha estranho ter mais dinheiro do que ele colocou, mas uso da sua lerdeza contra ele.

— Bom dia! — cumprimento o homem que entra na farmácia.

— Bom dia! Vocês tem algum remédio, ou pomada para queimadura? — ele tira os óculos escuros.

Ainda bem que a Sara não está aqui.

— Claro, temos sim. — saio de detrás do balcão caminhando até às prateleiras. — Qual grau?

— Bom, eu não sei. — ele sorrir constrangido.

— Eu posso ver a queimadura? — sugiro e ele me mostra sua mão esquerda. — isso foi com cigarro!? — questiono espantada.

O meu pai já havia ganhado uma queimadura dessas na bochecha, estava bêbado e nem ao menos viu em que direção estava levando o cigarro.

— Sim, foi um acidente. — seu olhar perdido não me engana, talvez tenha sido em alguma briga, e ele se envergonha de dizer.

Até porque é estranho sair dando detalhes da sua vida para uma desconhecida.

— Entendo, me parece uma queimadura de segundo grau, pelas bolhas em volta. Sugiro esse gel de vitamina E, e essa pomada antibacteriana para prevenir infecções. Lave a ferida, não é necessário curativo, porém sugiro essa gaze esterilizada, mas o senhor tem que enrolar bem folgada, okay? — pego tudo levando ao caixa. — sente alguma dor?

— Um pouco.

— Então sugiro também tomar esse analgésico. — pego uma caixa do medicamento colocando no caixa. Caso as bolhas piores, ou infeccionem, procure um hospital. — passo tudo no caixa.

— É enfermeira? —ele questiona, e quase dou risada.

— Temos que ter algum conhecimento sobre os medicamentos, afinal não vamos vender algo que nem sabemos para que serve, não é?— entrego sua sacola pegando o dinheiro. — Tenha um bom dia!

— Igualmente. — ele sorri colocando os óculos de volta e saindo.

Meu celular toca no bolso da minha calça, e o pego, vendo o nome brilhar na tela.

Clímax - Duologia Donas Do Prazer (Livro |)Where stories live. Discover now