Capítulo 28

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Pulo para o banco da frente, e aperto o acento com força

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Pulo para o banco da frente, e aperto o acento com força. Magnus estava dirigindo muito rápido, ultrapassando os carros no centro caótico.

— Diminuí. — murmuro, não sou fã de velocidade. — Se você não parar esse carro agora mesmo, eu vou pular! — ameaço.

— E se você pular, você morre. É isso que quer? Estragar o casamento do seu irmão com preparativos para um velório? — me calo. — Foi o que imaginei. — fecho os olhos.

Ele estava dirigindo pior que a Sara. E eu só queria entender o porquê de tanta fúria, eu não fiz nada. Ele não pode me culpar por aqueles homens sexys estarem dançando quase em cima de mim.

— Podemos conversar? — digo tocando seu braço coberto pela jaqueta, ele estava tenso. Noto isso pelos músculos rígidos do seu braço, e pela forma que aperta o volante do carro.

— Se você não calar o caralho da boca, vou cala-la com o meu pau nela. Ainda quer conversar Corine? — seus olhos estavam tão focados na pista, que chegava a ser assustador.

E se eu quiser?

Penso em dizer, mas do jeito que ele está no seu limite, no mínimo eu terminaria em um hospital com a boca esfolada.

— Você não deveria ter ido naquela desgraça de boate. Muito menos ter deixado aqueles filhos da puta terem tocado em você! — ele diz passando a mão nervosamente pelos cabelos escuros. Eu nunca havia visto o homem ao meu lado xingar tanto.

— Não é como se eu tivesse tido opção, aquele é o trabalho deles. Eles me escolheram para participar do show, parecem que sempre escolhem alguém, só estavam animando as mulheres.

— Se esfregando em você? A porra da minha mulher não precisa ser animada! O que ela gosta só eu sei dar, não é necessário o inferno de um dançarino fetichista tocar nela! — ele aperta minha coxa. Enquanto o encaro.

Eu me sentia uma idiota emocionada, mas a única coisa que meu cérebro processa é esse "minha mulher". Sim, é bem homem das cavernas, mas ainda assim coloquei a mão sobre a boca cobrindo o sorriso. Ainda tenho vontade de provoca-ló com isso, mas levando em consideração o seu estado de fúria, me contendo apenas em olha-ló.

— Pensei que não se importasse que eu fosse desejada. — tá, não consegui não provoca-ló.

Agradeço por estar de cinto, pois ele entra em um beco escuro, e freia o carro. Tirando o cinto ele quase sobe sobre mim, segurando meu cabelo com força, firmando minha cabeça próxima a seu rosto.

— E não me importo, com tanto que o desejo permaneça no olhar. — sua mão aperta minha coxa, subindo para entre minhas coxas. — E eles não toquem em você, nunca! É bom, é excitante ver eles querendo algo que não podem ter, porque eu sou o dono do seu prazer, só eu posso tocar em você! — falas extremamente possessivas, e que deveriam me fazer saltar do carro, aproveitando que está parado. Porém apenas o encaro enquanto seus dedos me acariciam. Aperto o banco do carro, minha expressão entregando o quanto estava sentindo prazer com aquilo, porém ele para, e volta para o seu banco.

Clímax - Duologia Donas Do Prazer (Livro |)Where stories live. Discover now