Olho para os olhos escuros que estão me implorando para sair da visão de curiosos, e tomo a pequena mão me virando para a Sra. Campbell.
— Muito obrigada pelo convite, mas temos que ir. — beijo seu rosto e a mesma olha para Corine.
— Claro, claro eu entendo. Volte para me visitar querida. — Corine afirma sorrindo e nos conduzo porta a fora.
Sem dúvidas essa foi a pior coisa que fiz, mesmo sabendo que a víbora e seu submisso estariam aqui, trouxe a Corine. E é óbvio que Morgana não perderia a oportunidade de abrir a boca para fazer o que sabe de melhor...merda!
— Você não deveria ter me trazido a esse lugar. — finalmente a morena se pronuncia quando abro a porta do carro para que ela entre.
— Eu sei.
— Aquela Morgana te odeia.
— Eu sei. — ela se vira para mim quando dou partida no carro, e a vejo abrir a boca duas vezes, até que coloca o cinto e se vira para a janela.
[...]
Havíamos acabado de chegar em casa, e Corine havia jogado os saltos sobre o carpete, e estava sentada me encarando fixamente do outro lado do sofá.
— Quem é Kimberly? — ela questiona me pegando de surpresa.
— Como você sabe? — ergo uma sobrancelha tentando parecer relaxado com a pergunta.
Kimberly era um assunto encerrado do qual eu preferia nunca mais ouvir falar. Mas pelo visto não seria do meu modo dessa vez.
— Não é essa a pergunta. — Eu não deveria, mas era excitante a forma que a mulher a minha frente me interrogava, com precisão.
— Kimberly assim como os seus pais, é um assunto proibido. — caminho até a mesa de bebida da sala, enchendo meu copo de gin e gelo.
— Não, não é. Porque os meus pais não afetam em nada você, mas a Kimberly me afeta. — ela levanta cruzando os braços, mas parece ter esquecido dos prendedores, pois ela entre abre os lábios ofegante, e isso me faz sorrir.
— Por que ela te afetaria?
— Ela estava no jantar da Sra. Campbell. Me procurou no banheiro, e ficou bem claro que a história de vocês ainda não acabou. Seja lá o que vocês tem ou tiveram, acho melhor você resolver, porque aquela mulher com certeza está desequilibrada. — ela me dá as costas sumindo pelo corredor, e tenho vontade de agarra-lá e marcar sua bunda por ser tão atrevida, mas me contenho.
Encho meu copo novamente com a bebida, e ingerindo o líquido caminho até meu quarto. O barulho do chuveiro ligado me chama atenção e caminho até o local. Podia ver a sombra de Corine através de box escuro, e retiro minhas roupas, entrando no banho junto a ela.
É óbvio que a mulher notou minha presença, mas não se move, se mantendo de cabeça baixa enquanto a água molha seu corpo pequeno e gostoso. Toco seus ombros, e ela encosta a cabeça no meu peito, não posso negar o quanto é cômico por ela ser tão baixinha e franzina.
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Clímax - Duologia Donas Do Prazer (Livro |)
Romance1° Livro da Duologia : Donas Do Prazer Corine vive na movimentada e fria Nova York. Morando com seu irmão mais velho e a irmã caçula de 2 anos, a jovem tem seu tempo totalmente investido no trabalho que possui em uma farmácia local e na faculdade de...