Capítulo 27

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AMANDA

Estava frente a frente com Felipe, recebendo beijos cálidos por toda a extensão do meu pescoço, o que fazia com que arrepios percorressem por todo o meu corpo.

Eu sentia em cada toque seu, a delicadeza, o sentimento diferente das vezes em que transamos na sua casa de campo.

E eu conseguia compreender daquela vez.

Ele dissera que me amava, não é mesmo? Era isso que eu conseguia distinguir, ele deixava transparecer desta vez, todo amor que sentia.

Delicadamente ele me levou até a cama, fazendo-me sentar. Começou vagarosamente a me despir, começando por meu short, levando junto minha calcinha, depois dedicando-se à blusa, que passou delicadamente por minha cabeça, deixando meus seios expostos, já que não usava sutiã.

Ele voltou com os beijos, e parou em meus seios, onde começou a lamber um e com a mão, massagear o outro. Ele perdeu um bom tempo ali, chupando e lambendo cada um dos mamilos enquanto minha cabeça pendia para trás e eu me perdia em cada sensação.

Mas seus beijos começaram a descer, parando na barriga onde ele beijou no centro, cheio de ternura, e voltou a seguir seu percurso, parando no centro do meu corpo.

Com as duas mãos na minha bunda, Felipe me puxou para a beirada, ajeitando-me em uma posição melhor e levou a boca ao centro do meu corpo que latejava.

Novamente ele se perdeu entre minha pernas, usando língua e dentes para me levar à loucura.

Com cada som que escapava da minha garganta, Felipe se empenhava mais e mais. Até que eu cheguei ao orgasmo enquanto gritava seu nome.

Enquanto ainda me recuperava, ele ajeitou-me na cama, deitando-me confortavelmente, e se colocou de pé.

Pelo canto de olho, eu o assisti se despindo, primeiro da blusa, exibindo o abdômen sarado e cheio de gominhos, que minha mão coçou para tocar, em seguida seu short de tactel, fazendo uma tortura visual comigo.

— Gosta do que vê? — ele perguntou com uma voz rouca, cheia de tesão, mas com uma ponta de divertimento.

— Vou gostar mais ainda quando tirar tudo — ousei dizer.

Como ele estava com o short na altura da canela, voltou a vesti-lo e caminhou até mim.

— Ah, não — exclamei em revolta — estava tão bom, você não vai parar no meio assim.

Mas ele não me respondeu nada, apenas caminhou em silêncio até mim e colocou-se sobre meu corpo, apoiando-se sobre as mãos em cada lado do meu corpo.

— Você merece um show completo, não uma coisa rápida assim.

E sem muito esforço ele me levantou, colocando-me sentada com as costas apoiada na cabeceira da cama.

Agora sobre a cama, Felipe começou a dançar sensualmente.

Ele girava em torno de si mesmo, rebolando e abaixando o short junto com a cueca, mostrando-me a bunda, o que me fazia rir em vez de ficar séria.

Mas confesso que eu estava gostando, e muito. Era um momento descontraído na hora do prazer, e isso estava me deixando mais relaxada.

De frente para mim, Felipe tirou o short e jogou em minha direção. Peguei a peça no ar e girei sobre minha cabeça. Mas sem tirar os olhos de Felipe, que se virou de costas para mim e tirou a cueca, deixando sua linda e redonda bunda exposta.

Era uma visão e tanto, confesso.

Ele jogou a peça de roupa para mim também, que dessa vez não peguei e ela caiu sobre meu rosto.

Estava ansiando para quando ele virasse, viesse para mim, me possuísse.

E assim que ele se virou, seu semblante era outro. Felipe passara do cara divertido e solto, para o homem cheio de tesão e desejo.

Mas infelizmente ele mantinha as duas mãos tampando seu membro.

Que injustiça era essa?

Sem dizer nada, coloquei-me de pé também sobre o colchão e tirei suas mãos de onde estavam e o girei. Assim que estava de costas para a cabeceira, empurrei-o para que se sentasse, ele me obedeceu prontamente, mesmo que meu gesto não tivesse força para obrigá-lo a fazer isso.

O tesão que nos rondava aumentava a cada segundo, contrastando segundo atrás.

Era a coisa mais erótica, a troca de olhares que fazíamos naquele momento. Era como se nada precisasse ser dito, sabíamos o que éramos e sentíamos.

Assim que ele estava deitado e relaxado, abaixei-me até ele, capturando seus lábios com os meus.

Mas o beijo não demorou muito. Era a minha vez de torturá-lo.

Toquei seu corpo da forma que queria assim que o assisti se despir, com minhas mãos percorrendo cada centímetro da sua pele até chegar em seu membro já rijo.

Ele pulsava grande e grosso, querendo atenção.

E foi o que eu fiz.

Segurei seu pau com as duas mãos e ouvi quando Felipe soltou um suspiro do fundo da garganta.

— Minha vez de torturar você — sussurrei, olhando-o nos olhos.

Comecei com movimentos circulares por toda a extensão do seu membro, fazendo massagem de vai e vem. Depois comecei com lambidas por toda extensão, vendo-o se contorcer e soltar grunhidos de prazer.

Quando coloquei-o na boca, Felipe soltou um grunhido animalesco.

— Amanda — sua voz soou grossa — porra.

Foi tudo o que ele disse, e eu continuei com os movimentos.

Até que ele me parou, pegando-me pelos braços e fazendo-me soltá-lo.

— Eu preciso de você, por favor.

Atendendo seu pedido, posicionei-me sobre seu membro e comecei a descer sobre ele.

Felipe deixou os movimentos sobre o meu comando e eu comecei a me movimentar sobre ele, ditando meu próprio ritmo. Assim que comecei a sentir minhas pernas, ele me ajudou, segurando-as e me guiando no ritmo, onde eu conseguia ir cada vez mais fundo.

Os gemidos que saíam de nossas bocas eram quase sincronizados, mas indistinguíveis.

Em um momento de rompante, Felipe nos girou, ficando por cima de mim, deixando-me deitada enquanto estocava, mais forte e fundo.

— Eu te amo, Amanda, sempre amei.

Ele sussurrou em meu ouvido enquanto nós dois chegávamos ao orgasmo.

Felipe se colocou sobre meu corpo, sem depositar todo o peso para não me machucar, ainda dentro de mim e sussurrou novamente, desta vez mais baixo e quase sem fôlego.

— Eu te amo.

Se ele não estivesse sobre meu corpo, não teria ouvido.

Eu sentia novamente meu corpo se encher.

Eu também o amava. E estava realizada. Completa.

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