Epílogo

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FELIPE

6 anos depois

Estávamos no escritório da nossa casa finalizando mais um projeto de interiores para um escritório grande. Já havíamos crescido nos negócios, mas eles prosperavam cada vez mais.

Tínhamos um escritório próprio no centro da cidade, mas nos fins de semana preferíamos trabalhar de casa. Eu particularmente gostava da privacidade que tinha com a minha mulher.

Eu e Amanda havíamos nos casado há cinco anos, mas ela nunca mais saiu da minha casa desde que Rebeca nascera. Tínhamos reformado, feito aquele escritório e algumas coisas a mais para nossa filha aproveitar o máximo do lar que ela tinha.

Em toda a minha vida, aquela era a fase que eu me sentia mais feliz.

Olhei para o relógio, contatando que já passava das cinco da tarde, em alguns minutos Rebeca chegaria da casa de um amigo, então eu ainda tinha alguns minutos para aproveitar com a minha esposa.

Fechei o notebook à minha frente e encarei Amanda do outro lado da mesa, esperando que ela olhasse para mim. Ela apenas curvou a cabeça para o lado, tentando entender o que estava acontecendo.

Abri um sorriso de lado, malicioso, que Amanda já sabia interpretar sem erros.

Em um instante ela estava no meu colo com os braços em volta do meu pescoço.

— O que você está querendo? — Amanda falou em meu ouvido, baixo e rouco, atiçando ainda mais minha vontade de prová-la.

Não importava quanto tempo passasse, sempre pareciam poucas as horas que fazíamos amos, que ficávamos um ao lado do outro, ou compartilhando momentos juntos. Eu sempre queria mais e mais.

— Bom, quem veio parar no meu colo, foi você.

Abri mais um sorriso de lado, provocando-a.

— Ah, já que entendi o recado errado, eu vou embora.

Amanda fez menção de se levantar, mas segurei-a por sua cintura, não deixando que escapasse de mim.

— Já que você está aqui, não vou perder o momento.

Um sorriso também curvou os lábios dela, enquanto entrava na brincadeira.

Passei os dedos por sua nuca, agarrando seus cabelos e elevando sua cabeça, enquanto me deliciava com o seu sabor.

Nossos beijos tinham vários estilos, o lento e sensual, o apaixonado e avassalado, o da saudade e o com calma tudo se alcança. E era esse o do momento.

Mordisquei seu lábio inferior, sem machucá-la, mas que eu sabia que lhe causava arrepios por todo o corpo e apenas rocei nossas bocas, o que dava para sentir um toque de leve, mas ainda nos mantinha afastados.

Amanda gemeu em meus braços, pedindo por mais. Era sempre assim, quando eu queria provocá-la, eu era o que mais saía desfalcado.

Com a mão empurrei meu computador para o lado e coloquei Amanda sobre a mesa, sentada. Abri suas pernas, colocando-me entre elas, voltei a mão para o seu cabelo sedoso e macio, a outra estava em sua cintura, puxando-a cada vez mais para mim. Neste momento comecei a beijá-la.

Cada gemido baixo e delicioso que ela soltava contra a minha boca, atiçava ainda mais os meus sentidos.

Coloquei a mão na sua coxa, por baixo do vestido que usava e comecei a subir devagar, apreciando a textura da sua pele e os arrepios que meu toque lhe causava.

Mas quando estava chegando ao ponto que clamava por mim, uma buzina do lado de fora nos chamou para a realidade.

Soltei um gemido de frustração, deixando a cabeça cair no pescoço dela, que soltou uma risada contra mim.

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