Capítulo 44

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BOA NOITE AMORES. MAIS UM CAPITULO PRA VOCÊS. AMANHÃ TEM MAIS, DIVIRTAM-SE. BEIJOS NO CORAÇÃO. NÃO ESQUEÇAM VOTEM E COMENTEM!!!!!


Chegamos em Savanah por volta das vinte horas. Taylor leva as crianças para o haras e sigo pra o hospital com Sawyer. Assim que chego vejo um tumulto na portaria.

Carla briga com Ismael e sei que o motivo sou eu. Como ele chegou aqui tão depressa? Me pergunto.

- Você não tinha o direito de contar a ele. A Ana não quer isso. – ela grita.

- eu fiz o que acho certo e ele já deve está chegando. – ele rebate.

- Mas, vão quebrar a cara você e ele. Já assinei um termo proibindo a entrada dele aqui. – ela diz vitoriosa.

- A senhora não tem o direito. – ele responde e eu me aproximo.

- Carla, nem você e nem ninguém vai me impedir de ver a Ana e meu filho. – digo o mais calmo que consigo.

- Vamos ver se não. Ela responde no mesmo tom.

Nesse momento a doutora Greene se aproxima e para minha surpresa segura firme a mão de Ismael. Logo percebo que os dois estão juntos.

- Senhor Grey me perdoe não ter avisado. A Ana me fez prometer. – ela se desculpa.

- O Ismael me contou tudo. – Digo e olho para as mãos deles.

- Então foi você que mandou ele ir até lá? – Carla pergunta já sabendo a resposta.

- Sim, fui eu. A Ana me pediu pra não falar, mas não disse nada sobre o Ismael. E como meu irmão é oficial e piloto dos aviões da força aérea, foi fácil conseguir que ele fosse o mais depressa possível.

- Claro senhor Grey que meu irmão disse ao presidente que se tratava de um filho seu. – completa.

- agora me diga doutora com estão a Ana e nosso filho? – pergunto aflito.

- a senhora está proibida de dizer qualquer coisa da minha filha a este homem. – Carla esbraveja. – eu proíbo. E tem mais, ele não vai entrar pra ver a Ana de jeito nenhum.

- Ele vai sim. – Ray fala e todos viramos pra ele. – se o que Ismael me falou é verdade a nossa filha vai acordar em breve e se ela disser que não quer o Christian aqui ele vai obedece-la e vai embora. Tudo bem pra você Christian? – pergunta me olhando nos olhos e sei que devo aceitar as condições dele.

- Sim Ray. Se a Ana me mandar embora eu irei sem questionar. – respondo.

Subo até o quarto acompanhado da doutora Greene e quando me aproximo meu coração se parte em mil milhões de pedaços. Ana está pálida, abatida e bem mais magra. A doutora explica que os sinais vitais dela e do bebê estão normais. Sua barriga está enorme, porém ela parece ter sido reduzida.

- senhor Grey, o senhor pode ser aproximar e falar com ela. Vou deixa-los a sóis por alguns minutos. – diz e sai do quarto.

A visão da Ana naquele estado me atordoa, olho todos aqueles aparelhos e vejo suas luzes verdes piscando ritmadamente indicando a normalidade em tudo.

Me aproximo da cama devagar. Seguro sua mão e sentir o calor do seu toque envia ondas por todo o meu corpo.

- Ana meu amor eu estou aqui. Estou aqui pra vocês e por vocês. Você e nossos filhos são a razão da minha vida. Volta pra mim e me deixa ser o homem que você merece. Você queria um príncipe ou um lorde e acabou esbarrando em mim, não sou nada disso. Mas, sou o homem que dedicará cada segundo da vida, cada respiração e cada batida do coração pra te fazer feliz. Ana eu te amo. – digo e encosto meus lábios nos seus.

Olho pra ela e vejo que continua inerte. A única coisa que consigo e baixar a cabeça e chorar. Infelizmente a teoria do Ismael estava errada. Era uma história absurda mesmo, acordar com um beijo em pleno século vinte e um.

De repente todas as maquinas iniciaram um bipe frenético e estridente e suas luzes ficaram vermelhas. Vejo a doutora entrar assustada e a Carla atrás dela gritando.

- eu falei que ele não deveria vir. Eu falei e agora vou perder minha menina. – ela grita mais.

Enquanto a doutora e uma enfermeira verificam os aparelhos olho pra Ana e seguro sua mão. Eu não posso perde-la, não posso acreditar que vou viver sem o amor da minha vida.

Nesse momento ela abre os olhos e aperta minha mão.

- ela acordou. – grito sem perceber que estava gritando e todos me olham e depois pra ela.

- Ana minha amiga, seja bem vinda. A doutora diz se aproximando para examina-la. – se acalme que vamos fazer só mais uns testes para retirar esses aparelhos de você. – a doutora diz e ela assente com o olhar.

- peço que todos se retirem, pois vamos fazer o procedimento de retirada dos aparelhos e sondas.

- eu não sairei de perto dela nunca mais doutora. O que tiver que fazer faça comigo aqui. – digo sério.

Todos saem do quarto e acompanho tudo o que a doutora faz. Depois de uma hora ela nos deixa a sóis novamente.

- Christian. – ela tenta falar.

- não fale nada meu amor. Descansa e depois conversamos.

- eu quero tomar um banho. – diz com dificuldade.

- só um minuto. – digo pegando o celular.

- doutora aqui é o Grey. A Ana quer tomar banho, ela já pode ser retirada da cama? – pergunto e ela responde que sim.

Pego a Ana no colo e levo pra o banheiro. A ajudo a tirar a roupa e a sentar na cadeira de banho. Meia hora depois ela está de volta na cama.

A doutora vem novamente e avisa que os exames estão normais e que vai mandar vir o jantar.

Depois que jantamos ajudo a Ana a ir ao banheiro novamente e quando ela está na cama me pede pra pegar uma caixa azul que está no armário.

Pego e levo até ela.

- abre é pra você. – diz.

Abro a caixa e dentro tem uma foto do ultrasson 3D do nosso filho.

- ele é lindo e parece com você. – fala com a voz falha e continuo olhando a foto.

Tem também uma roupinha com uma mini gravata bordada nela e a frase: papai, eu e a mamãe te amamos. E uma pequena carta.

Christian eu te amo e preciso de você na minha vida. Me perdoa ter te afastado e não me julgue, fiz o que achei melhor pra nós e nosso filho. Hoje sei que o melhor é estarmos juntos não importa o que aconteça. Você é, e sempre será, o meu mais. Casa comigo?

Sua Ana

Acabei de ler com as lágrimas caindo dos olhos. Coloquei a mão no bolso e retirei a aliança de noivado colocando de volta no dedo dela.

- Ana meu amor eu te amo e caso com você agora mesmo se você quiser. – falo e lhe dou um beijo leve. – essa aliança só sai do seu dedo no dia que for pra usar na outra mão como minha esposa. – digo olhando em seus olhos.

- sim Christian. – ela diz e me beija. Nossas lágrimas se misturam aos nossos beijos e selamos nosso amor.

Mesmo com toda a insistência da Ana durmo no sofá do quarto e me recuso a ir pra casa até ela ter alta. Dia a dia ela se recupera rapidamente e dessa vez sinto que está próxima a nossa felicidade.

Depois Das Aparências - Tudo Pode MudarKde žijí příběhy. Začni objevovat