Capítulo 26 - ruptura

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BOM DIA AMORES E MELHORES SEGUIDORES DO MUNDO. VOCÊS ME DERAM A FORÇA QUE PRECISO E SEREI ETERNAMENTE GRATA POR ISSO. VOU POSTAR HOJE TODOS OS CAPÍTULOS QUE ESTÃO PRONTOS E CONTINUAR ESCREVENDO OS SEGUINTES. VOTEM NOS CAPÍTULOS E NA MINHA OUTRA HISTÓRIA "DEPOIS DO FIM". FUI INDICADA AO WATTYS 2020 E ESTOU MUITO FELIZ POR MAIS ESSA CONQUISTA. ENTÃO QUEM AINDA NÃO VOTOU NOS CAPÍTULOS ANTERIORES DESSA HISTÓRIA E DA OUTRA, VAI LÁ E VOTA. CONTO COM CADA UM DE VOCÊS. BEIJOOOOOSSSSSS!

Na manhã seguinte meus avós vêm até minha casa exigindo que retire as acusações contra Patrick. Eles falam que minha mãe está triste por eu fazer o mal ao irmão dela. Levo os dois ao meu escritório e por mais que me doa, mostro a eles diversas provas contra ele. Minha avó fica em choque e um médico é chamado. Meu avô diz que vai investigar se aquilo tudo não é montagem. Nesse momento sei que nossa relação estará acabada. Eles vão defender o filho e eu vou defender a minha família.

Quando eles vão embora ligo para os advogados e peço pra intensificarem as acusações e solicitarem a transferência dele para uma prisão de segurança máxima, meus avós são capazes de tudo pra vê-lo livre, não importa o monstro que ele seja.

Para minha surpresa é o pai de Helena o advogado principal na defesa do Patrick. Ele vai perder a causa e eu vou acabar com a carreira dele depois disso. Agora mais do que nunca tenho certeza que tudo é uma armação e que estão todos metidos, só falta descobri todos os detalhes.

Trabalho de casa todo o tempo e enquanto meus irmãos estão na aula de música vou ao escritório assinar alguns documentos. Já na portaria do prédio vejo um pequeno tumulto e quando me aproximo descubro que é o miserável do pai da Helena, o senhor Lincoln em pessoa exigindo falar comigo.

Levo-o até meu escritório, quero dar corda pra esse verme se enforcar. Ele me questiona sobre as aquisições hostis que fiz sobre as empresas que ele era sócio do meu pai. Apenas respondo que era meu direito proteger o patrimônio dos meus irmãos tornando-os sócios totalitários dos empreendimentos. Ele ainda quis argumentar que trabalhou duro com o meu pai pra construir as empresas, mas lhe lembrei que ele foi muito bem pago por sua parte nelas.

Por fim, me exigiu que vendesse pra ele as ações da rede de advocacia e claro que neguei prontamente e ainda assegurei que iria adquirir este empreendimento também. Ele de inicio ficou agressivo, depois nervoso e por fim me ofereceu prejudicar a defesa de Patrick. Entendi como tentativa de suborno e ameacei processa-lo.

- senhor Lincoln eu não sou burro. Patrick já está condenado por si próprio e não há nada que o senhor possa fazer contra isso. Quanto ao escritório de advocacia, esse será dos meus irmão também e o senhor também não poderá fazer nada além de tirar presença medíocre de lá. O senhor não é digno que representar o nome do meu pai.

Ele levantou pra ir embora e me olhou com um olhar mortal. Não me intimidei com seu olhar, porém, senti algo estranho.

- isso não ficará assim Christian. -Ele me disse olhando nos olhos.

- Não mesmo. - vou agora mesmo providenciar outro letreiro com o nome Grey Advogados ltda. O "Grey e Lincoln" já era. – respondi devolvendo o olhar.

Ele foi embora e fiquei com um mal pressentimento. Chamei Taylor e falei da conversa. Pedi aos advogados pra apressarem a aquisição dos escritórios, isso teria que ser mais rápido do que eu previa. Mandei Taylor verificar todos os funcionários de todas as unidades, os que fossem da corja do Lincoln estariam fora. Pra manter o nome do meu pai eu só queria pessoas integras.

Volto pra casa exausto, eu pretendia passar apenas uma hora no escritório, mas acabei ficando até a noite. Resolvi um monte de papelada e com isso vou ficar se aparecer por uns dias.

Entro em casa e vejo meus filhos sentados no sofá, eles já tomaram banho e estão conversando com a Ana.

- ele chegou. – ouço mia dizer.

- pai, a mamãe está no hospital. – Eliot fala e corro pra perto deles.

- Ana amor o que aconteceu? nosso bebê?- falo e não consigo terminar a pergunta, minha voz embarga e um medo desesperador toma conta de mim.

- crianças assim vocês matam o pai de vocês. A doutora Greene achou melhor me trazer para o hospital por que minha pressão ficou um pouco alta e por causa do enjoo não consegui tomar os remédios. Aqui a medicação é injetável. – ela diz e solto o ar ficando mais tranquilo.

- E onde está a doutora agora? – pergunto.

- Ela foi comer alguma coisa. Estou com a enfermeira Lucia e minha mãe. – ela fala e vira o telefone pra um sofá onde vejo uma moça na casa dos trinta e poucos que me cumprimenta formalmente, e, uma senhora de uns cinquenta e poucos e que chama pelo nome.

- É um prazer finalmente conhecer o tão falado Christian Grey. – ela diz e percebo um sarcasmo em sua voz. Sua cara também não é das melhores.

- Mãe!? – Ana fala.

- O que foi Ana? – pergunta. – Você queria o que depois de tudo que ele te fez? Sou sua mãe, não sou uma pedra. Pelos meus netos estou radiante e feliz, três de uma vez é um sonho, mas não me peça pra deletar todo o resto. – ela diz enfática.

- papai a vovó tá uma fera com você. Eliot diz.

- desculpa por isso Christian. –Ana pede.

- Ela tem razão. Eu fui um imbecil e tenho que conviver com as consequências disso.

- Ao menos ele é sensato. – Ouço a voz dela mais uma vez.

Deixo as crianças conversando com a Ana e com a avó e vou tomar banho. Aproveito para ligar pra doutora Greene.

- Doutora Greene é o Grey. – ela atente no primeiro toque.

- já esperava sua ligação senhor Grey. –responde.

- Me diga sem rodeios como estão minha mulher e meu filho e porque a senhora os levou pra o hospital?

- A Ana estava com a pressão um pouco alta e vomitou algumas vezes. Mesmo sendo os sintomas de pré eclampsia esse não era o caso, porém, ela corria risco de aborto espontâneo. Achei melhor vir logo e evitar que as complicações surgissem. – ela responde e fico paralisado.

- fiz dois ultrassons depois que chegamos e o bebê se mantem normal e bem, mas vou mantê-la aqui por pelo menos três dias para monitorar a pressão e o enjoo. Senhor Grey a Ana passou um trauma muito grande e temo que ela não leve essa gravidez até o fim. – ela conclui dando o tiro de misericórdia.

- Numa escala de 0 a 10 quanto de chance ela tem de isso acontecer? – pergunto temendo a resposta.

- eu diria que mais de sete. – ela responde pesarosa.

- estou indo ficar com ela doutora. Pelo menos os dias que ela precisar ficar ai. – falo e encerro a ligação.

Quando voltei pra sala eles já tinham encerrado a ligação. Falaram que lá já estava tarde e a Ana precisava dormir. Falei pra eles da situação da mãe deles e que eu tinha que ir ficar com ela. Mais uma vez eles me apoiaram. Dessa vez foram meus outros avós que vieram ficar com eles. Os pais do meu pai, o senhor Teodoro Grey e a senhora Mariah Grey eram formidáveis, meu avô era advogado assim como meu pai e minha avó historiadora. Meu avô que sugeriu ficar com meus filhos para que meus outros avós não pudessem contestar em nada. Como advogado ele sabia o quanto cada coisa pesava.

Depois Das Aparências - Tudo Pode MudarWhere stories live. Discover now