Depois Das Aparências - Tudo Pode Mudar

Capítulo 41 - encontros e desencontros

DESCULPEM A DEMORA PRA POSTAR. MEU TEMPO ESTÁ SUPER CORRIDO. ESTOU COM ALGUMAS ENCOMENDAS DE EVA POR ISSO MEU TEMPO PRA ESCREVER FOI REDUZIDO. BJSSSSSS

- Oi Carla. – atendo o telefone depressa.

- Christian eu encontrei as crianças. Fala pra Ana que eles estão bem. – ela diz sorrindo.

- como assim você encontrou eles? E onde a Ana está? – pergunto confuso.

- Christian eu encontrei Mia e Eliot na estrada que liga a interestadual ao haras. Eles falaram que fugiram do acampamento quando ouviram uns homens falando que iriam sequestrar os gêmeos. – ela diz rapidamente. – Pensamos que a Ana estivesse ai com você. Christian ela saiu de carro pouco depois que você saiu daqui. – diz preocupada.

- não acredito que a Ana pôs a vida do nosso filho em risco dirigindo até o Arizona. – digo frustrado e aterrorizado.

- Christian faz dois dias que não temos noticias da Ana. – ela diz chorando.

- Carla vou encontrar a Ana, agora me deixa ouvir a voz dos meus filhos.

- pai, nós estamos bem. – Mia fala depressa.

- ouvimos uns homens falando que iam sequestrar os gêmeos e fugimos nas bicicletas que o Jack guarda no celeiro. – Eliot fala.

- pegamos carona em um caminhão de feno e descemos na interestadual no posto de gasolina. Pegamos as bicicletas e viemos pra casa da vovó. Ela nos achou na estrada e nos trouxe pra casa. – mia fala esclarecendo tudo.

- onde tá a mamãe queremos falar com ela também.- Eliot pede.

- vou encontrar sua mãe. Agora quero que tomem banho, comam e descansem. – peço gentilmente. – depois explico pra vocês tudo o que aconteceu. – digo e desligo aliviado.

- Taylor rastreie o celular da Ana. Ligue pra ela e avise que as crianças estão bem e estão no haras dos pais dela. –digo sentindo o sangue ferver.

Chegamos na delegacia e somos levados pra uma sala isolada. Por um vidro acompanhamos juntamente com Nick o depoimento dos envolvidos no crime. Um cara que foi identificado como Carlos contou que foi contratado pra sequestrar os irmãos Grey do acampamento. Ele e outros dois que foram mortos pela policia na invasão entraram na reserva e pegaram o casal de gêmeos. Só em Portland foi que descobriram que eram os gêmeos errados quando Helena os viu.

- o chefe resolveu continuar com o plano, mas a garotinha fez tudo dar errado. – ele diz. – Íamos matar os dois, jogar os corpos no lago amarrados a cadeiras de ferro e sair de lá quando a policia chegou. – conclui.

Ouvimos o depoimento do Lincoln e de mais dois caras que estavam com na casa do lago. O bastardo alegou que tirei tudo dele e que só queria recuperar sua fortuna. A aquisição que fiz nas empresas que ele tinha com meu pai o levaram à falência e ele queria esse dinheiro. Helena e Leila são duas imbecis e foram enganadas por ele achando que ficariam comigo.

Taylor e Sawyer tiveram que prestar depoimento e foram liberados. Os tiros que mataram os outros dois sequestradores saíram da arma do Nick.

Já na recepção ele me avisa que a Ana está chegando no aeroporto de Portland e que Stefan já está com tudo pronto pra voltarmos pra Savanah.

- Grey, eu só quero agradecer a você por ter escolhido salvar a vida dos meus filhos. – will diz e aperta minha mão.

- Seus irmãos tem muita sorte de ter você. – Monique fala e me abraça. – Eles serão pessoas justas e formidáveis se crescerem seguindo seus exemplos. – me olha emocionada e fico um pouco sem jeito.

- senhor Grey, obrigada por não desistir de nós. Fala pra Mia e Eliot irem nos visitar na Inglaterra. Nossa casa tem muitos seguranças, cães de guarda, câmeras e mais um monte de coisas de segurança. Eles vão ficar protegidos lá. – a pequena Pietra diz sorrindo e beija meu rosto.

- vou pensar com carinho na sua proposta mocinha. – digo retribuindo o sorriso.

- valeu senhor Grey. – Walter fala e aperta minha mão.

Eles vão embora e sinto que fiz a escolha certa. Não apenas porque Mia e Eliot estão bem, e sim, porque tenho certeza que seria assim que meus pais agiriam. Aquela menina foi muito corajosa e poderia ter morrido. Felizmente a marca do soco em seu rosto vai sumir e com o tempo todos ficaremos bem. Agora é hora de voar pra reencontrar meus filhos.

Chegamos no aeroporto e a equipe me informa que Ana já está instalada no avião. Ela passou um pouco mal no voo pra cá, então Stefan falou com a doutora Greene e depois de medica-la conforme as orientações médicas pediu a Tesla, nossa comissária de bordo, para acomoda-la na suíte.

Entro no quarto e vejo que ela está dormindo. Checo o monitoramento do bebê. A doutora Greene nos indicou um aparelho que ficava preso na barriga da Ana com um cinto de tecido. Esse aparelho enviava dados pra ela a cada 5 minutos. Com ele era possível verificar batimentos cardíacos, saturação, pressão sistólica e diastólica e mais algumas coisas das quais ela precisava. Todos os sinais estavam na cor verde o que indicava que o bebê estava tranquilo e normal. Decidi deixar ela dormir mais um pouco.

Pedi a Taylor que providenciasse um jantar e algumas roupas limpas pra mim e pra ela. Deitei na cama da outra cabine e consegui dormir um pouco também.

Duas horas depois tomei um banho e pedi a Stefan que preparasse tudo pra decolar em uma hora. A comissária de bordo foi acordar a Ana e ajuda-la a tomar banho e se trocar. Poucos minutos depois ela sai da cabine. Não consigo esconder minha raiva e frustração por muito tempo.

- Christian meu amor. Ela diz e vem até mim. – graças a deus as crianças estão bem. Stefan me falou assim que cheguei. – diz tentando me abraçar.

- Graças a Deus Mia e Eliot foram muito espertos. E o Carrick também merece um premio por está se cuidando ai na sua barriga, já que você não consegue pensar nele como deveria. – digo e não consigo mais uma vez medir as palavras.

- eu queria saber onde diabos você estava com a cabeça pra dirigir de Savanah até o Arizona? Ou você não percebeu que poderia ter morrido? ou ter perdido nosso filho? Ou sei lá mais o que? – minha raiva emana de mim e preciso me afastar dela pra não falar mais o que ela merece ouvir.

- vou avisar ao Stefan que podemos decolar. Coloque o sinto. – falo e vou em direção à cabine.

Permaneço na cabine até depois da decolagem. Peço a Tesla que leve a Ana pra deitar e espero sinceramente que ela atenda. Alguns minutos depois sou avisado que ela foi deitar na suíte. Só então vou pra poltrona e passo toda a viagem lendo relatórios e conversando com Taylor sobre o que aconteceu.

Chegamos em Savanah e depois de pousarmos Stefan vem falar comigo.

- senhor Grey quais são as ordens? Devo retornar com o avião pra Seattle? – pergunta.

- não Stefan. Descanse com a sua equipe e se mantenha aqui. Talvez eu volte pra Seattle amanhã ou no máximo em dois dias. Taylor vai avisa-lo.

O caminho até o haras é feito em silêncio. Por mais que eu saiba que ela teve a melhor das intenções, eu não consigo entender como a Ana pode ser tão irresponsável e imatura.

O alivio que senti quando vi Eliot e Mia correndo ao nosso encontro quando chegamos foi tão forte que não segurei as lágrimas. Chorei um bom tempo e isso parece que lavou todo o peso dos últimos dias que estava sobre mim. Eles ficaram na cama com a Ana e acabaram dormindo. Deitei no quarto deles e não consegui dormir. Ainda tinha minha situação com a Ana que precisava se resolver.

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