Capítulo 27 - PERTO DELA

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BOM DIA AMORES E MELHORES SEGUIDORES DO MUNDO. VOCÊS ME DERAM A FORÇA QUE PRECISO E SEREI ETERNAMENTE GRATA POR ISSO. VOU POSTAR HOJE TODOS OS CAPÍTULOS QUE ESTÃO PRONTOS E CONTINUAR ESCREVENDO OS SEGUINTES. VOTEM NOS CAPÍTULOS E NA MINHA OUTRA HISTÓRIA "DEPOIS DO FIM". FUI INDICADA AO WATTYS 2020 E ESTOU MUITO FELIZ POR MAIS ESSA CONQUISTA. ENTÃO QUEM AINDA NÃO VOTOU NOS CAPÍTULOS ANTERIORES DESSA HISTÓRIA E DA OUTRA, VAI LÁ E VOTA. CONTO COM CADA UM DE VOCÊS. BEIJOOOOOSSSSSS!


Cheguei à Geórgia ainda de madrugada e fui direto pra o hospital. Eu não estava cansado porque minha avó me deu um calmante pra dormir durante a viagem e chegar disposto pra cuidar da Ana. No hospital os médicos e a doutora Greene me colocaram ciente da situação.

O estresse que Ana sofreu estava afetando o desenvolvimento do bebê e o coraçãozinho dele estava descompassado. Ela precisava de cuidado e monitoramento 24/7, caso o quadro não se revertesse ele fariam uma retirada do feto. A permanência da criança em sofrimento fetal dentro dela poderia leva-la ao pior.

Fui para o quarto e a observei enquanto dormia. A enfermeira estava em uma pequena escrivaninha monitorando por um computador os aparelhos. Ela me explicou a função deles e me mostrou que nesse momento tudo estava bem. Ana e o bebê dormiam tranquilamente.

- o senhor que ouvir o coração do seu bebê? – perguntou sorridente.

- eu posso? Não vai acordar a Ana?- perguntei.

- coloque esses fones. É por eles que escuto o coração do seu filho a cada 20 min. – falou me entregando o objeto.

Coloquei no ouvido e foi o melhor som da minha vida. Uma batida forte e acelerada encheu os meus ouvidos e tudo que fiz foi sorrir.

Quando tirei os fones perguntei se era possível gravar. Ela me disse que sim e minutos depois me entregou um pendrive.

- ai tem as ultimas 24 horas das batidas do coração do seu bebê.

Agradeci e guardei no bolso do paletó.

Por volta das seis horas Ana acordou. Seu sorriso quando me viu fez meu coração pular de alegria.

- oi meu amor. Como se sente? – perguntei beijando sua mão.

- estou ótima Christian e louca pra ir pra casa. – ela fala tentando levantar e percebo que a doutora ainda não falou com ela.

A ajudo a ir ao banheiro e tomar banho. Ela está linda. Sua barriga ainda é pequena, mas já é notável. Suas curvas e seios estão maiores e fico extasiado pela visão. Ana percebe e ri.

Quando voltamos pra o quarto a doutora já está com a enfermeira. Ela observa os relatórios da noite faz anotações.

Depois de colher sangue para exames a doutora explica a situação para Ana. Choramos juntos por um tempo, o medo de perder nosso bebê é tão forte, tão palpável.

- senhor Grey, Ana, pelo monitoramento da noite vejo que os índices estão estabilizando. Você precisa ficar de repouso aqui Ana porque aqui temos os melhores recursos no caso de emergência, contudo, vejo que os indicativos estão bons. – ela explica melhor.

- E se fossemos pra Seattle, lá temos o melhor hospital de obstetrícia do mundo. – pergunto.

- a Ana não pode viajar pelos próximos quatro meses senhor Grey. O desenvolvimento pleno e saudável do feto até os 7 meses é prioridade agora. – ela fala firme.

- vamos fazer o que for preciso por nosso filho. – Ana responde e se encosta na cama.

- depois que Ana toma seu café da manhã e eu cuido para que coma tudo ligo pra o Taylor e me informo se está tudo bem.

Termino a ligação e ouço a porta abrir. São os pais da Ana. A mãe eu reconheço da chamada de vídeo e o pai dela é inconfundível. Ana e ele têm a mesma cara.

- Ana filha o que ele está fazendo aqui? – a mulher pergunta com cara de poucos amigos.

- mãe, pai, esse é o Christian, pai dos seus netos. – ela diz e olho pra ela.

- Christian esses são meus pais Raymond e Carla.

- um prazer em conhece-los, mesmo que em um momento tão adverso. – falo estendendo a mão que o senhor prontamente aperta.

- senhor Grey não deveria ter vindo, minha filha já sofreu demais e mesmo que ela tenha te escolhido pra ser pai dos filhos dela, eu não posso aceitar as barbaridades que o senhor fez. – Carla fala e fico atônito.

- Christian, posso te chamar assim? – o senhor Raymond pergunta e eu assinto. Venha comigo, vamos tomar um café e conversar um pouco. Pode me chamar de Ray se quiser. – ele diz mais ameno. Percebo de quem Ana herdou a sensatez e o jeito ponderado de ser.

Beijo Ana nos lábios e saiu com seu pai do quarto.

Perdoe minha esposa. Ela sempre foi uma leoa em tudo referente a Ana. Você já percebeu que a Ana será assim também com os filhos de vocês. – ele diz enquanto nos sentamos na cafeteria.

Depois de mais de uma hora de conversa recebo a benção do pai da Ana sobre nossa relação. Ele diz que está ansioso pra conhecer os meus irmãos e ouvi-los chama-lo de vovô. Fala do haras e que já está providenciando um animal pra presentear os netos. Até o bebê que a Ana vai ter já tem um animal programado. Segundo ele o potro nascerá no mesmo mês do nosso filho e quando estiver em idade de montar o animal também estará pronto para a monta.

Fiquei feliz por ele nos aceitar assim. Meus avós maternos estavam cada dia mais distantes e meus irmãos por mais que não demonstrassem sofriam com essa rejeição.

Voltamos para o quarto e ele depois de falar com Ana sobre nossa conversa saiu com a esposa. Agora eu teria que reconquistar a Ana e conquistar a mãe dela. Eu mereço. Ela não me apresentou como namorado e isso me deixou triste.

Depois Das Aparências - Tudo Pode MudarWhere stories live. Discover now