Capítulo 3 - vida que segue

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POR FALTA DO CAPÍTULO DO FINAL DE SEMANA HOJE POSTAREI DOIS CAPÍTULOS. DIVIRTAM-SE E NÃO ESQUEÇAM DE VOTAR E COMENTAR! BJSSSSSS!

CHRISTIAN

Hoje é meu primeiro dia de volta à empresa depois da morte dos meus pais. Passei um mês com meus irmãos e avós e depois que voltamos por causa das aulas deles fiquei trabalhando de casa nos horários em que estavam na escola e com isso já se passaram três meses.

Tenho me esforçado pra suprir essa necessidade deles, fico com eles quando chegam da escola, ajudo nas atividades de casa, nos finais de semana visitamos nossos avós. Enfim, estamos nos adaptando a essa nova vida.

Como eu previa, nossos pais deixaram os bens divididos em três partes iguais, além de um fundo econômico para os nossos avós. Claro que a minha parte eu doei para os meus irmãos. Fiquei com a guarda legal deles e definitivamente eles agora eram meus filhos.

Perguntei pra eles se queriam morar na casa onde moravam com nossos pais, mas ambos falaram que não, que não suportariam entrar lá e saber que nossos pais não vão mais voltar. Decidimos que ficariam morando no meu apartamento comigo.

Saio da empresa com Taylor e vou buscar os dois na escola. Assim que o carro para em frente ao portão os dois vêm até mim e me estendem um comunicado. A equipe pedagógica quer falar comigo. Peço a Taylor pra ir com eles pra o apartamento e depois que eu terminar ligarei para que venha me buscar.

Entro na escola e uma senhora simpática me acompanha até uma a pequena sala de reuniões. Sento e aguardo observando uma pintura de um grande jardim na primavera com uma família ao centro fazendo um piquenique num fim de tarde, é impossível não lembrar de momentos agradáveis assim que vivi com minha família.

Sou tirado dos meus devaneios pelo barulho da porta abrindo. Uma moça loira e bonita de olhos verdes e corpo curvilíneo entra acompanhada por um senhor de meia idade careca e um pouco barrigudo. Logo atrás deles veem mais um homem aparentando seus trinta e cinco anos, sarado, porém, meio nerd, e, uma senhora na casa dos cinquenta, baixinha, magra e com os cabelos presos em um coque alto.

Eles se apresentam como Kate professora de literatura, George orientador pedagógico, Bruno professor de matemática e Karen psicóloga.

O senhor George é o primeiro a falar. Ele me diz que meus irmãos não estão bem nos estudos, que a perda dos nossos pais afetou a aprendizagem deles e o convívio no ambiente escolar. A psicóloga diz que está fazendo acompanhamento com eles, no entanto, que isso não é o suficiente. E ambos os professores corroboram as falas destes.

- senhor George o que o senhor e a escola sugerem nesse caso? – pergunto diretamente.

- senhor Grey. Uma das opções seria o senhor contratar um profissional da área para ajuda-los em casa de uma forma mais lúdica e acolhedora, sem a pressão constante da sala de aula.

- e qual seria a segunda opção? – questiono.

- colocar seus irmãos pra fazer acompanhamento psicológico clinico e se necessário utilizar a intervenção de alguma medicação. – ele fala meio incerto do que está dizendo.

- senhor George meus irmãos não precisam de medicamentos. Eles precisam de tempo para lidar com a dor de perder os pais, ambos ao mesmo tempo e de uma forma tão trágica. Não vou submetê-los ao uso de medicamentos de maneira nenhuma. Fico com a primeira opção. – falo decidido.

- ah. E alguém aqui pode ao menos me dar uma sugestão de onde encontrar uma pessoa qualificada para esse serviço? – pergunto.

- na verdade sim, senhor Grey. – Kate a moça loira fala.

- tenho uma amiga que está perfeitamente qualificada para esse trabalho. Sua formação acadêmica é impecável e ela leva muito jeito com crianças.

- você pode me dar o contato dela? – peço me perguntando se isso realmente vai dar certo.

- aqui está. Senhor Grey.

Recebo o papel das mãos dela e leio. "Anastasia Rose Steele – professora 9555-1998. Me despeço de todos e vou pra casa logo em seguida.

- Taylor, quero que descubra tudo sobre essa professora Anastasia Rose Steele. – falo assim que entro no carro. Vamos ver se com um nome desses essa mulher tem ao menos a inteligência como requisito que valha a pena.

Chego e vou direto conversar com eles. Apenas confirmo o que eu já sabia, que ambos estão sofrendo muito e que está difícil conciliar os estudos a todos esses sentimentos. Falo sobre a opção de contratar uma professora pra ajuda-los em casa e eles gostam muito da ideia. Espero agora que a senhorita valha mesmo à pena. Indicada pela própria escola me parece ser uma ótima alternativa, não quero ter que procurar professores que os meus irmãos possam não se adaptar e sofrerem ainda mais.

Estou em meu escritório, após o jantar quando Taylor entra.

- com licença senhor Grey. – diz em seu tom sempre formal.

- pois não Taylor. Algum problema?

- Não senhor. Vim lhe trazer o relatório sobre a professora senhorita Steele.

- ah ótimo! Obrigada Taylor. – agradeço pegando o envelope de sua mão.

Abro e começo a ler. Pelo que consta ela é realmente muito qualificada, formada em literatura inglesa e contemporânea, especialista em didática aplicada e filosofia e doutora em metodologia do ensino da literatura. Tem vinte e cinco anos, solteira, morou em Portland e mudou-se a um mês para Seattle, ultimo emprego diretora geral da biblioteca universitária da WSU. Aqui não fala de relacionamentos anteriores ou de seus hábitos. Será que ela vive apenas para ler? Quem com vinte e cinco anos acumula tantos títulos? Pergunto-me. E, quando ergo a ultima página vejo a sua foto.

- ora, ora, a senhorita Steele além de muito inteligente ainda é linda. – falo para mim mesmo. Confesso que pensei em muitas coisas menos que ela fosse bonita, porque para se enterrar nos estudos dessa maneira achei que no mínimo ela tivesse algum ponto contra. Vamos ver se ela é tudo isso mesmo que diz aqui. Disco o número e aguardo.

- alô – ela atende no segundo toque e sua voz causa um efeito estranho na minha pélvis.

- boa noite. Sou Christian Grey sua amiga a professora Katherine me deu seu número. Podemos falar agora? – pergunto ainda sentindo o efeito da sua voz.

- Claro que sim senhor Grey. Kate me avisou. Pode falar! – ela responde e sinto uma corrente elétrica em meu corpo fluindo direto para o meu pênis. Mas o que diabos é isso? Pergunto para mim mesmo.

- senhor Grey? – ela me chama do outro lado da linha.

- Ah sim! É sobre você dar aulas para os meus irmãos. Eles não estão indo bem na escola, a senhorita Katherine deve ter lhe falado, e eu quero saber se você pode dar aulas pra eles aqui em minha casa?

- Posso sim senhor Grey, mas antes de acertarmos tudo quero conversar com eles pessoalmente e com o senhor é claro. Tudo dependerá da interação minha com eles e deles comigo.

- tudo bem! – respondi prendendo a respiração. A voz dela me fez ficar com uma enorme ereção.

- amanhã à tarde, pode ser? – pergunto sentindo uma ansiedade até então desconhecida.

- pode sim. A que horas eles saem da escola? – pergunta com sua voz melodiosa.

- Nas sextas eles saem ao meio dia. – respondo.

- então estarei em sua casa às quatorze horas. Me passe o endereço por favor? – nesse momento eu passaria minha vida se ela pedisse com essa voz.

Falo o endereço pra ela e nos despedimos com as formalidades habituais. Só então percebo que estava acariciando meu membro. Minha nossa que voz é essa? Algo me diz que isso não vai dar certo.

Vou para o meu quarto e decido tomar um banho frio pra me acalmar. Para minha surpresa termino me masturbando imaginando ela gemendo no meu pau e chamando meu nome. Era só o que me faltava voltei a ser um maldito adolescente.

Depois Das Aparências - Tudo Pode MudarTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon