Parte VIII

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Sobre esse capítulo: Só sei que nada sei.

Quero ver vocês comentando muito, hein! Minhas aulas presenciais voltam essa semana (sim, a mula aqui ainda estuda) e vou precisar acompanhar (pois não estou fazendo nada desde que o lockdown voltou kk.

Não sejam como eu e estudem, ok?
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Todo adolescente vai passar por um momento de ser obrigado a ir numa festa.

Eu adoro, mas tenho uma preguiça enorme de tomar banho e ficar agradável. Há probabilidades de encontrar alguém, beijar, transar. É sempre bom estar preparado.

  — Pra quê tanta camisinha? — Indago assustado. Eu sei que Jimin adora dar e receber, mas vinte camisinhas não é muito?

  — Melhor sobrar que faltar. — Ele dá de ombros. — Além disso, quero te ver voltando de cadeira de rodas.

  — De onde você tirou isso, peppa de toquinha?

  — Todo mundo quer que você dê logo seu rabetão.

Apesar de negar tudo, eu estava torcendo para ver TaeHyung, queria simplesmente terminar o que começamos. Só talvez ele seja a razão para ir nessa maldita festa.

Saímos de carro até a casa de NamJoon curtindo as músicas da banda Mamonas Assassinas, graças a Jane que é brasileira, me apaixonei por cantores de seu país. Muitas lendas nasceram lá e me sinto ainda mais atraído quando Jane fala sobre. É um país com lugares lindos.

Estacionei o carro um pouco afastado da casa por já haver outros automóveis no local. A casa já estava uma zona que cheirava a maconha e bebidas desconhecidas. O clichê de sempre, pessoas se pegando, jogos com bebida, fedelhos fazendo coisas estúpidas e o novato de cabelos verde. TaeHyung assistia aos jogos com um copo de bebida em mãos e o olhar concentrado.

Tive um pequeno bugue quando ele finalmente notou minha insignificante presença. Zero novidade o Kim ter minha atenção.

"Como me livrar do problema se quero transar com ele?" — Pensei seguido de xingamentos a mim e aquele gostoso de jaqueta vermelha. TaeHyung sorriu de ladino, umedeceu os lábios e jogou os cabelos para trás. — "Você é o filho da puta mais lindo que já vi". — O vi arquear as sobrancelhas e olhar para mim enquanto dava uma boa golada no líquido.

  — Você é o único que não tem bebida ou cigarro em mãos. — NamJoon empurra meu corpo de leve, entregando-me um copo azul com algum líquido e um cigarro de menta.

  — Sua festa está incrível. — Elogiei. — Melhor do que imaginei que seria.

  — Você ainda não viu nada. — Nós tragamos o cigarro ao mesmo tempo, tossi um pouco, havia um tempo que não fumava.

  — Jin não pôde vir?

  — Viajou para visitar parentes doentes. Escuta, você parece bem interessado nele, ou não? — NamJoon sopra fumaça no meu rosto.

  — Vocês quiseram ser nossos amigos, não é normal perguntar?

  — Ele é meu namorado, achei que deveria saber.

  — Jin não faz o meu tipo, relaxa.

  — Sei disso. Você prefere o cara cheio de piercings que está sempre te seguindo, esse com a aparência de foder seu psicológico sem ao menos o tocar. — Eu ri com a descrição do mais alto. — Você tem bom gosto. Prefere caras que te dominem, estou errado?

  — Nos conhecemos em tão pouco tempo e você já sabe de tudo isso. — Gargalhei. — Não posso confirmar, mas não irei negar.

  — Não se faça de Virgem Maria. Vocês santinhos só querem alguém pra te enforcar durante o sexo e chamar de "meu". — NamJoon tira sua jaqueta azul marinho ainda sorrindo. — Falo isso porque não tive problemas em descobrir que SeokJin é exatamente assim.

Coração Valente | kth & jhsWhere stories live. Discover now