Parte XVII

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Deixe aqui seu lenço, pois vai precisar dele quando terminar o capítulo.

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"E se somos anjos caídos tendo uma segunda chance de ir ao céu?"

  — Gostei dessa playlist. — Disse. — Você quem criou?

  — Sim, a famosa playlist para foder Jung Hoseok. Mas normalmente eu uso para limpar a casa. — TaeHyung riu arrancando mais um sorriso meu.

  — Bom, hoje você a usou para a coisa certa.

  — E foi perfeito. — Tive o toque do esverdeado em meu rosto, deixando um carinho singelo na bochecha e um aperto leve no queixo.

De fato, ele é indispensável na minha vida. Não quero que TaeHyung seja minha estrela cadente, aquela que passa sem que percebamos. Eu quero que ele seja a minha lua, que brilhe perante à escuridão e preencha meu vazio.

  — O meu nome de anjo costumava ser Sun, mas ele facilmente combina com você, Anjo.

  — Por que isso de repente?

  — Você é a minha Lua solitária e amável. — O sorriso do homem curvou. — Eu sou seu Sol escaldante e imperfeito.

  — Achava impossível existir alguém mais gay que o Jimin... — Cessei o riso ao lembrar do meu real motivo de ter vindo a outra cidade. — Eu preciso achar o Jimin.

Pulei da cama as pressas buscando as roupas espalhadas pelo chão e vestindo-as. Não sabia quanto tempo estava naquele Motel, trancado com o Kim e correndo o perigo de voltar para a cama com ele. Ele pode ser um Anjo, mas isso não altera o fato dele ser um ser galanteador e conter o sorriso mais lascivo do universo.

TaeHyung é obsceno, sinônimo de homem gostoso e irresistível. Seu olhar tem um efeito abrasador em meu corpo, mas, só há uma coisa que a qual realça sua ternura: o sorriso sacana.

  — Park disse que está na escola com o casal Kim.

  — Como diabos sabe disso?

  — Ele me mandou uma mensagem. — O esverdeado balançou o aparelho em mãos. — Para ser próximo de você precisava ter a aprovação do seu amigo, ele quem disse. — Se defendeu.

Deixamos a conversa fiada para depois, naquele momento eu só queria entender o que acontecia com aquele trio maluco. Era noite quando saímos do Motel e nunca me xinguei tanto por deixar a beleza de um Anjo me aprisionar num quarto. O Kim havia dito que o carro não deu problemas, foi apenas mais uma desculpa para ficarmos à sós.

Me perguntei se era fofo ou assustador quando o vi consertar o carro e dar partida assim que adentramos o Jeep.

  — O Casal Kim têm interesse em você, Anjo. — Disse. — São perigosos, é provável que estejam usando Jimin para atraí-lo.

  — Céus! Por que todo mundo quer me matar? — Questionei indignado. — Não confiei muito quando quiseram fazer amizade, então minha intuição estava certa. — Falei suspirando cansado e observei TaeHyung. — Vai me ajudar?

  — Não posso matar se não para possuir, Anjo. — Respondeu. — Mas, por você sou capaz de lutar contra minha própria natureza e provar de uma vez que não tenho más intenções.

  — Sou capaz de tudo para salvar meu único amigo. Diga-me como posso matar aqueles idiotas.

  — Um deles está possuído pelo primeiro Imortal, isso significa que precisa do corpo de outro Imortal único. — Franzi o cenho com suas palavras e ele prosseguiu. — Você é um Imortal, Anjo. Ele precisa possuir seu corpo para sobreviver.

Coração Valente | kth & jhsWhere stories live. Discover now