Meu subestimado coração • jjk + pjm

Mantenha sua profissionalidade.

Capítulo 4

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Vamos apenas aguardar essa conferência com vários repórteres, preciso esclarecer várias coisas, e também pelo almoço. O dia só começou.

Capítulo Atual...

Estacionei meu carro na garagem do Estádio Coreano, desliguei e desci do carro. Jimin e eu corremos para o elevador, apertando o último andar, tínhamos que estar no Tribunal de honra no máximo daqui a cinco minutos. Eu odeio faltar com minha palavra, então automaticamente odeio me atrasar, mas isso não significa que eu me livre disso. Não sabíamos que aquele pequeno trânsito em horário de pico iria nos atrapalhar. Subimos rapidamente aqueles andares chegando a tempo, estavam lá três de trinta jogadores, aqueles que não estavam provavelmente não foram convocados, porque as vezes fazem seleção e trazem aqueles que fizeram mais polêmicas no jogo, ou estão em outro país ou decidiram dedicar esse tempo de férias pós jogo com a família, ou algo semelhante. Acho que já tinham entrevistado individualmente alguns jogadores do nosso time, então sem demoras me sentem na cadeira que tinha meu nome.

– Boa tarde. – falei quando já estava sentado, puxando o pequeno microfone que estava na mesa, chamando a atenção todos. Ouvi um boa tarde, forte e audível. – Podem começar. – sorri.

– O que o Jungkook da terceira linhagem da liga coreana diria para o Jungkook hoje da primeira linhagem da liga coreana? O melhor jogador do time? – perguntou o primeiro repórter quando o técnico do time autorizou as perguntas.

– Diria para continuar a agradecer e ser o mesmo. Buscar e dar apoio aos outros como sempre deu. Não digo que sou melhor, todos nós somos bons, uns completam os outros. Sem excepções de pessoas.  – respondi sorridente.

– Sobre o último jogo, na sua queda causou alguma lesão? Pois muitos fãs questionaram aquele escorregão e constataram que você iria ser afastado. – outro repórter perguntou.

– Não causou nada além de um arranhão e um belo hematoma, e não, não serei afastado. Estou apenas, como os outros, de férias. Por isso meu “sumiço” das redes sociais. – fiz aspas com as mãos. – Fiz uns exames, mas nada que seja fora da rotina. – respondi ajeitando o microfone que estava um pouco baixo da minha boca.

– Continuando sobre o jogo anterior, aquela perca de pênalti, foi uma completa vergonha. Gostaria que nos explicasse o nível de comprometimento com a liga coreana já que após o jogo foi se divertir mesmo tendo feito o time perder. – um outro perguntou e respirei fundo.

– Bom, todos nós erramos. Eu não sou um deus do futebol, sou apenas um jogador que gosta do que faz. – O olhei seriamente. – E o que eu faço fora do campo, é particular meu. – Ele me fuzilava com os olhos . – Festejamos porque ainda continuamos no campeonato, podíamos ter nos desclassificados. Próximo.

– E não sente culpa por ter um ajudado a chegar nesse estado?

– Não sinto culpa, errar faz parte. – respondi. – Próximo. – dei ênfase na palavra o olhando.

– Boa tarde, todos sabemos que você é um excelente jogador do time, não é de menos o cargo de capitão do mesmo. Mas a pergunta que não quer calar, e creio que muito querem saber, é sobre o caso da negação paterna. Poderia comentar um pouco a respeito ? – dessa vez uma repórter perguntou.