Deja vú

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Capítulo 22

Capítulo Anterior...

– Eu te amo, menino Coelho. – sussurrei para mim mesmo, suspirando. – Eu finalmente consegui.

Capítulo Atual...

– Jimin, tenho que ir. – Jungkook falava ainda nos braços do citado.

– Só mais um pouquinho, tá tão quentinho aqui, meu bem. – Jimin falava apertando mais o outro nos braços enquanto esfregava o rosto ao do mais velho.

– Quando voltarmos eu fico a noite toda contigo agarradinho. – respondi tentando me soltar.

– Eles não vão deixar. – fez manha.

– Vão sim, deixa eu ir, pequeno. – insisti e ele me soltou com um bico amuado naqueles lindos lábios. – Eu volto já. – deixei um beijo em sua testa saindo do quarto, recolhi as chave que estavam em cima da estante da TV, liguei o carro e dei partida para a casa da minha mãe.

Durante o trajeto, pude observar a vida com mais amor, não sei explicar o motivo, mas creio que tudo isso foi por eu ter conseguido aceitar o fato de que eu estava apaixonado, um sentimento de deja vú se apossou em mim, eu ainda não consigo explicar, mas toda vez que eu abraço Jimin ou beijo sua bochecha me vem na mente uma cena, mas eu não consigo lembrar, talvez seja coisa da minha cabeça.

Eu já não consigo mais imaginar viver sem ele, embora tenhamos poucos dias de namoro, eu sinto que o conheço desde muito tempo. É algo incrivelmente estranho e impossível de explicar, meu peito falta explodir. Tem algo que o meu eu sabe que nem eu mesmo sei...

Estacionei meu carro na garagem e sai rapidamente entrando na casa da minha mãe. Claro que a casa não é só dela, já que meu pai e meu irmão mora aqui, mas é fácil e nítido dizer que a casa é dela, já que é a própria que manda em tudo aqui, ou na maioria dos casos. Entro já dando de cara com meu irmão jogado no chão da sala, enquanto mantinha um carrinho em cada mão. Ainda era de tarde mas dava para ver sua cara de cansaço enquanto cochilava no chão, ainda bem que não estava frio. Não tive a coragem de o acordar, mas peguei uma almofada que estava no sofá e coloquei debaixo de sua cabeça, tirando os brinquedos de sua mão e retirando uma presilha de borboleta dos seus cabelos. Subi as escadas em direção ao quarto da minha mãe, onde eu sabia que  ela poderia estar. Minha conclusão estava certa ao vê-la conversando com meu pai, eles pareciam estar nervosos.

– Mas, homem, você precisa contar a ele. Até quando vai ficar escondendo isso? – Consegui ver o rosto da minha mãe vermelho, talvez estivesse com... raiva ?

– Eu prefiro dizer que eu fui viajar, ou... sei lá, eu não tenho escolha, meu bem. – meu pai disse cabisbaixo.

– Sua escolha é dizer a verdade, Jeon. – ele falou, iria falar mais alguma coisa porém se assustou ao me ver. – F-filho, tudo bem? N-não sabia que viria hoje.

– Mas eu te liguei hoje de manhã sobre minha vinda, mamãe. – Falei entrando no cômodo onde eles estavam. – Sobre o que vocês estão conversando?

Meu subestimado coração • jjk + pjm Onde histórias criam vida. Descubra agora