Capítulo 13

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Sumi mas volteiiiiii
Espero que gostem...o capítulo está quentinhoooo
Comentem por favor, leitores fantasmas amo vocês, venha pra mamãe abraçar vocês

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O calor é infernal nessa noite, o ar condicionado tão pouco funciona, e pela janela o ar que entra é insuficiente para secar meu corpo suado. Termino de tomar o segundo banho dessa noite, a fim de relaxar meu corpo e talvez...a cabeça.

Não diria que ao todo o clima seria meu maior problema, na verdade, tudo vem piorando desde que deixei as coisas com Lilly tomarem outras dimensões, algumas vezes ela vem e dorme aqui quando Marcos não está, e em outras passa a noite falando de alguma coisa que não lembro no dia seguinte. E assim se segue noites, atrás de noites.
O pior, é olhar para Lilly e sentir a presença de Martina, ambas são tão parecidas, permito que meu coração se deixe cegar e olhe para Lilly como se fosse minha amada, mas tem dias...existem dias que simplesmente não dá.

Cegar o coração em busca da razão.

Cansado, ajeito meu corpo molhado na cama, não estou vestindo quase nada além do calção de tecido leve. Afundo minha cabeça no travesseiro voltando ao tempo alguns dias, deitado nessa mesma cama, me pergunto se a verdade fosse revelada a tempo, mudaria alguma coisa?

Nunca se sabe.

Se tivesse sido honesto em relação á meus sentimentos antes de Carla abrir a boca, isso seria diferente agora?

Nunca irei saber, fui tolo o suficiente para deixar o vinho se entornar por completo e transbordar na taça. Martina se foi, e pelas investidas de Max, é capaz de não voltar. Embora seja difícil acreditar, ele o faz bem. Max cuida dela de um jeito incrível, tem dias que me pergunto, se em algum momento ela pensa em mim do mesmo jeito que penso nela?

Ela sente a minha falta com a mesma intensidade que sinto a dela?

É difícil de explicar, por vezes eu queria esquecer dessa maldita viagem, toquei o corpo de outra pessoa, e desejei tocar o dela. A cada movimento de Lilly, pensava em Martina, seu gemido, posicionamento, e minhas investidas, as fiz pensando nela. Martina foi a musa no fundo de minha mente.

Tudo o que quero, é a ter novamente em meus braços.

[...]

— Você poderia me ajudar?.— Digo a Vanessa. A mesma arqueia as sobrancelhas surpresa, não a julgo, no lugar dela eu também estaria assim.

— Não devia, mas sei que envolve Martina. — Sorriu. — Portanto, fale.

Retiro os livros do armário e o fecho. Nessa manhã, acordei com a ideia de voltar a ter meu amor em meus braços, mesmo que leve dias ou até mesmo meses, Martina voltará para mim. Colocarei tudo nos eixos novamente, preciso dela mais do que qualquer outra coisa.

— Me ajude a reconquistar ela. — Passo a mão pelo cabelo. — Eu não consigo mais viver desse jeito, a ver e não poder tocar seu corpo me mata aos poucos.

— Então... está apenas com saudades do corpo dela. — Afirmou rígida, seu semblante me assusta.

— Não. Fora de questão. — Tento sorrir para amenizar a tensão. — Sinto falta dela e não é apenas de seu corpo, tenho saudade de suas manias, e até mesmo de sua gritaria. E daquele sorriso sabe, não lembro quando foi a última vez que a vi sorrir de verdade.

— Algo lindo de se dizer, vindo de um idiota como você. — Gargalhou, não me contive e a acompanhei, realmente as vezes me torno um idiota. — Eu ajudo você.

Suspirei aliviado, o primeiro passo já está, os próximos serão os mais decisivos, um erro e a corda arrebenta.

— O Max. — Rolo os olhos. — Eles estão juntos, certo?

Nosso Último BeijoWhere stories live. Discover now