Capítulo 26

156 13 9
                                    

Quem é vivo sempre aparece né?

Bom, eu tive realmente problemas graves e uma perda irreparável na família mas agora eu estou aqui e sinceramente espero ficar por muito tempo.

Uma das coisas que me fez parar de escrever, não foi apenas os problemas familiares e a faculdade, o engajamento também é importante, aquela interação de" autor e leitor"  e ultimamente eu não tenho sentido isso e poxaa, isso me tira toda a vontade de voltar a escrever.

Mas tudo bem, são desafios certo? Espero que um dia tudo passe, tudo sempre passa.

Com amor, Cléo.

___________________________

E

sse amor é bom, esse amor é mau

Esse amor está vivo de volta dos mortos
Essas mãos tiveram que soltá-lo
E esse amor voltou para mim( This love, Taylor Swift)


A verdade!

O quão ela significa quando é dita por outra pessoa? Quando soa como neve caindo no começo da primavera, e se derrete totalmente em seus pés.

É diferente

É tão estranho

A sensação de nunca saber em que ponto, ou até qual ponto, alguém foi realmente sincero com você, e de repente, tudo começa a fazer sentido, você dúvida do toque, das palavras, e de qualquer coisa que tenha aparecido com aquela pessoa.

É como me sinto no momento, encarando Brian, enquanto minha memória vaga em Max.

Até que ponto chegamos?

Como saímos de conversas sarcásticas para isso? Um sujeito conhecido se torna desconhecido na mesma intensidade do nascer do sol.

—Você não vai dizer nada?

Brian me puxa para realidade com sua voz meio perdida, balanço a cabeça negativamente e inspiro.

—Não tem muito para dizer. —Uma pausa. — Eu só estou surpresa? Eu acho, é estranho não consigo definir meu estado emocional.

E isso era ao todo uma verdade, mas últimas semanas aconteceu tanta coisa, uma montanha russa de emoções das quais, talvez se alguém me avisasse antes, eu correria para o armário mais próximo e ficaria lá, até tudo passar - Em partes- mesmo sabendo que nunca passa realmente.

—Você não devia pensar sobre. — Eu devia, discordo mentalmente. — É só que, eu não sei.

Ninguém sabe na verdade.

E talvez, isso explicaria as vezes em que notei Max e Carla próximos sorrindo, ou trocando qualquer tipo de palavra que eu não poderia entender. Mas isso não explica como? Ou Por quê ele está aqui? Afinal, Max tem idade o suficiente para escolher qualquer outra instituição e terminar seus estudos, ele não é obrigado- eu acho- a estar em uma sala com jovens cheio de hormônios bagunçados.

—Você consegue ver alguma semelhança neles?

Pergunto após morder o lábio inferior devido ao nervosismo. Brian maneia a cabeça negativamente e sorri de canto.

—Não tem como, andei fazendo umas pesquisas, na verdade, vaguei entre memórias passadas, e eu me lembro que, Carla sempre falou de um meio irmão, que ela amava tanto, porém a mãe nunca quis ambos juntos. —Uma pausa. - E talvez, seja Max.

Nosso Último BeijoWo Geschichten leben. Entdecke jetzt