Capítulo 25

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Oi amores, voltei mais não por muito tempo.

Então, eu tenho duas notícias, uma boa e outra má.
Começo com a má, eu passei mal nos últimos dias, ontem fui ao posto de saúde e fiz o teste de malária e Covid, deu negativo para malária e positivo para covid ( sinceramente estou péssima e cheia de perguntas, mas agora eu só quero me tratar e melhorar)

A boa notícia é, tenho sintomas leves e isso meio que me deixa tranquila? Um pouco.

A Covid é real, se cuidem sei que é difícil e não é fácil prestar atenção ao que podemos ou não tocar, mas é isso, se cuidem e ajudem a cuidar dos outros.

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P.V.O. Brian

Reviro vezes sem conta entre as cobertas felpudas, mesmo com o ar condicionado ligado, meu corpo arde em chamas invisíveis, mentalizo ser psicótico, algo inexistente e com sorte, com muita pouca sorte, creio que passe.

E aí me lembro, de seu olhar perdido no meu, seu rosto suado, sua boca rosada em um minúsculo biquinho, e suas mãos dançando na fivela de meu cinto, e porá, tudo que precisava acontecer, não aconteceu.

Devasto comigo mesmo, me viro e esfrego meu corpo na coberta pensando nela, em seu corpo e nas sensações incomuns que seu toque provoca em mim, continuo esfregando com cautela, devagar aproveitando cada sensação da fricção que me faz apertar o maxilar.

Outra vez.

Apoiei minhas mãos espalmadas sob o
travesseiro, ergo o quadril e choco meu corpo na coberta, embatendo no colchão. É assim que fico toda vez que ela cruza meu caminho, meu corpo parece que morre longe de seus toques, minha alma se racha a cada maldita distância entre nós, e meu membro parece que vai explodir dentro do boxer.  Meu ângulo é horrível, se continuar assim, não vai tardar até a dor se manifestar e assim, somar com o desejo e o prazer.

E exactamente nesse momento, minha mente divaga em seu gosto, a textura de sua pele, e a maneira como minha língua molhada invade sua intimidade, em meus pensamentos sujos, Martina geme e implora por mais,  seu corpo está parcialmente coberto por uma fina camada de suor, suas mãos brincam de maneira sensual com meu cabelo, enquanto provo seu mel.

Seus gemidos

Estou de quatro na cama, insaciável, apoio um braço firme no cobertor, e com a outra mão, movo meus dedos devagar para cima do boxer, apalpo a ereção, porá, é tão bom e torturante sentir isso,  esfrego com a mesma mão, sinto meu corpo pegar fogo, minhas memórias facilitam o processo, ela é tão apertada e gostosa.

Não parece ter efeito, não será o suficiente. Não é apenas o desejo de tocar e sentir outro corpo, é conexão, tensão sexual , amor, uma mistura incomum de sensações e sentimentos, sem Martina aqui, tudo parece difícil e tê-la em meus pensamentos, é apenas o consolo de sua ausência.

Bruscamente me viro de costas sobre o colchão, o sinto amolecer e as cobertas se movem devagar, ergo os quadris, deslizo as mãos para o cós do boxer e me livro dele. Meu membro pula para fora do confinamento, suas veias desenhadas no varão me excitam ainda mais, quando paro para o observar, um líquido claro goteja na ponta, e consigo mentalizar ela aqui, de joelhos tocando minha parte favorita, e   seu cheiro, sua voz, é o suficiente para estimular e sentir tudo outra vez.

De olhos fechados, aperto o mais forte que posso, tombo a cabeça para trás debatendo com o travesseiro, e nesse momento, no embalo suave do travesseiro, sem questões pendentes, minha mente se volta a momentos, Martina aparece aqui outra vez, parada me observando, lambe seus lábios, e passa sua mão delicada descendo e puxando meu membro em pé entre seus dedinhos.

Nosso Último BeijoWhere stories live. Discover now