Capítulo 16

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Antes do capítulo, amores eu quero pedir para comentarem e deixar a estrelinha 🥺🥺.
Eu fico feliz vendo as leituras aumentando, mas eu também gostaria de interagir com vocês, saber se estão gostando ou não...pfvr façam isso..

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= Martina Ross=

Afundo meu corpo na cadeira enquanto reviro  as folhas do livro de pontos em minha mão.
Sua capa é dura e preta, suas páginas são da cor do Marfim, entre as linhas constam várias assinaturas. Fecho o livro, o deixando sobre a mesa a minha frente.

— Tudo igual. — Resmungo . — Ao menos eles fazem um bom trabalho.

— Sim.

A figura masculina a minha frente concorda, ele retira seus óculos e direciona seu olhar a mim, o encaro séria.

— Você se parece tanto com sua mãe. — Uma pausa. — Desde seus olhos e cabelo, você pertence tanto a ela.

Engulo em seco sentindo um nó se formar em minha garganta, comprimo os olhos  enquanto balanço a cabeça em negação.
O ar se torna pesado e difícil de respirar, meu corpo parece cansado como se, de verás carregasse a exaustão de toda a gente, meus músculos fraquejam enquanto tento raspar a costa da mão na calça jeans preta.

— Não fale dela. — Minha voz saí embargada e quase chorosa. — Não mencione minha mãe, nunca mais faça isso.

— Desculpe. — Ele fala com a cabeça baixa. — Eu lamento tanto.

— Você não lamenta por nada, você nunca lamentou e sabe, eu não preciso do seu discurso motivacional sobre como você acredita que lamenta, ou sobre um pedido de desculpas que recria várias vezes em sua cabeça. — Uma pausa. — Você sabe que nunca irá se arrepender pela morte de minha mãe, e espero que, você saiba que eu nunca irei te perdoar por isso.

Ele suspira cansado

Devagar levanta a cabeça e encara meu rosto, seus olhos parecem molhados, seu rosto perdeu a graça, meu Pai desata o nó de sua gravata e suspira enquanto deixa seu corpo todo descansar na cadeira.

— Eu acho que, nunca falamos sobre tudo isso, e talvez seja culpa minha por nunca tentar entender você, ou estar sempre presente em todos os momentos de sua vida, não irei filosofar sobre nada, quero apenas pedir perdão por tudo, eu não estava pensando e isso infelizmente me afastou de você. — Uma pausa. — Eu não quero perder minha filha, já perdi tanto nessa vida, e você Martina, mesmo que não goste continua sendo minha filha, e eu te amo tanto. — Uma lágrima escorreu em seu rosto.

— Amar? . — Sorri. — Você não sabe o que é amar, você ama a si próprio e a cada luxo que, como Director dessa instituição você pode ter. — Uma pausa. — Temos trabalhos por fazer.

Finalizo voltando minha atenção a pilha de documentos arrumados por cima da mesa, puxo a pasta vermelha com cuidado para não deixar que o monte se desfaça, verifico entre as folhas a receita do mês, os gastos e a gestão de cada recurso dessa instituição.

— Precisamos fazer uma fusão. — Sustento o olhar. — A receita do mês e os recursos estão crescendo como previsto.

— Não precisamos de fazer uma fusão. — Resmungo. — Se a receita e os recursos se mantiverem assim, tudo dará certo.

Ele balança a cabeça, passa a mão entre seus cabelos quase brancos e suspira.

— Eu preciso ajudar os "Blanc".

Blanc
Blanc
Blanc
Puta que pariu
A família do Brian

— Quem são eles?

Questiono já sabendo da resposta, meu Pai esboça um sorriso.

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