Capítulo 23

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Oi amores da minha vida.

Eu acho que, só consigo voltar aqui quando é quarta-feira kkkkk( rindo de nervoso)

A questão é, eu vejo as leituras aumentando e pouca gente comenta, e sei lá às vezes dá aquele pânico de em algum momento eu não estar conseguindo captar a atenção de vocês, e isso é bem triste na verdade. Bom, outra coisa que me fez parar de aparecer por algum tempo ( não foi apenas o problema com a saúde mental) eu recebi uma mensagem de uma leitora ( eu acho) e ela dizia que, tudo que eu escrevia era uma farsa e que eu devia parar ( chorei nesse dia...) Então, talvez eu ainda pense assim sabe, talvez eu ainda pense na incapacidade que tenho de prender pessoas a essa história, mas em partes, esse livro chega a ser pessoal e quando alguém o chama de farsa é como se, estivesse dizendo que, a minha vida e a de outras pessoas que ajudaram no processo de criação é tudo uma farsa.

Afins, hater? Não sabia que tinha...

Chega de desabafo né? E vamos de Capítulooooo

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— Brian

Ela diz em tom baixo.

Martina, agora, se encontra encostada a parede e sem saída. Seu rosto suaviza de uma maneira tão absurda, como se a mesma estivesse sufocando o máximo possível, seu autocontrole.

— Você está de vermelho. — Aprecio suas curvas reveladas pelo vestido. — Você está me queimando desde o momento que, desceu aquelas escadas e olhei para você, por algum motivo o seu azul no olhar é único, eu senti que era você, mas me neguei a acreditar.

Mais um passo para frente, meio centímetro longe dele, meio centímetro para a tocar, meio centímetro para me queimar por completo.

— E agora, parece um invasor de banheiros femininos. — Ela diz, com a voz pesada, sustenta o olhar porém baixa.

— Quando estamos presos em quatro paredes, é o único momento onde consigo conversar com você. — Suspiro. — É o único momento, onde sei que, Martina é meu amor, e vai escutar.

Ela balança a cabeça negando

— Não  temos nada Brian

— Nós temos tudo amor. — Uma pausa. — Nós temos um mundo por explorar e um amor para viver.

Sem respostas, ela apenas se encolhe na parede aumentando minha vontade de tocar seu corpo.

— Você está tão gostosa nesse vestido. — recuo um passo para trás apenas para observar seu rosto. — Você consegue entender como o vermelho caí tão bem em você?

Não amor, o vermelho não só cai bem em você, como também me queima e quase deixa minhas bolas roxas de tantos olhar para você.

É absurdo o jeito como, pequenas acções dela mexem com meus pensamentos, e esse vestido, essa cor, queima pela distância que estou tendo do corpo dela.

Vermelho queima por saber que, não poderei a ter aqui

Vermelho queima como, a dor que tive ao acordar e não ver

Vermelho queima como, Martina e seu poder em meu corpo

— O que você quer? Porque ainda não saiu? E se alguém entrar?

— Vou responder suas questões, hoje serei seu cavalheiro. — Uma pausa. —Você sabe o que quero. — A fito com o olhar, molho os lábios e sinto a tensão crescer em mim. — eu não saí, porque não terminei o que vim fazer, e ninguém vai entrar pois a porta está trancada a chave que, por sinal está no meu bolso agora. — Passo a mão na parte exterior do bolso esquerdo frontal de minha calça.

Nosso Último BeijoOnde histórias criam vida. Descubra agora