Lilith Hela Montgomery, se vê diante do dever de curtir a sua vida acadêmica inconsequentemente sem receios e anseios para o futuro. Ela promente aproveitar esse primeiro ano e colecionar boas histórias para levar ao túmulo, mas conhece alguém capaz...
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— Não seja burro Reggie, nosso grupo já perdeu duas vezes! - falei irritado no discord com meu irmão. Estavamos perdendo novamente no Valorant. Senti alguém puxar meus fone e virei rapidamente para ver quem era. Lilith estava em pé atrás de mim, vestindo um vestido preto de seda, um espartilho preto que marcava a sua cintura e deixava as diversas curvas que ela tinha no corpo, muito demarcadas, a sua pele escura brilhava, tinha saltos delicados e pretos também, os cabelos perfeitamente penteados e presos de lado, alguns pequenos cabelos grudavam na testa dela fazendo ondulações, o batom e gloss deixavam a boca dela mais convida... Chamativa.
— Irei a festa de Bryce, não tranque a porta - disse autoritária e logo tragou um vaper, o cheiro de morango se espalhou pelo quarto. Eu odiava aquela merda degenerativa.
— E você não tem chave? - Perguntei sério.
— Pretendo chegar bêbada demais para acertar a fechadura. - Soltou a fumaça de forma sexy e me olhou profundamente.
— Não é problema meu - dei ombros e voltei a encarar o jogo. Minha boca secou com a sensação que a visão dela estava me causando.
— Aí que fofo, divirta-se no seu joguinho Amorzinho - fez uma voz forçadamente manhosa e beijou rapidamente minha bochecha. Aquilo me causou uma reação, mas ignorei. — Cuide das crianças, marido. - Debochou saindo do quarto.
— Ela é demais! - Meu irmão disse sorrindo assim que coloquei os fones.
— Cala a boca, pirralho! - rolei os olhos e voltei jogar direito.
E foi assim até às três da manhã, olhei para o relógio em cima da minha mesa de estudos e jogos e vi que já estava bem tarde. Dei tchau aos meus amigos e desliguei o PC gamer. Lilith havia saído a bastante tempo e por mais que eu não quisesse não conseguia parar de pensar no estado que ela já deveria estar nesse momento.
Em uma semana torturante, a garota havia me tirado do sério, com seus atrevimentos e a incrível mania de banhar com a porta quase aberta. Eu não fazia ideia de qual era a de Lilith e nem estava afim de descobrir. Morgan ate ficou mais tranquila quando soube que Angel era namorada da morena, mas eu achava bem estranho.
Procurei na minha gaveta uma samba canção, uma camiseta branca de algodão e fui direto para o banho, fiz toda a minha higiene e escovei meus dentes. Olhei novamente no relógio e já passava das três e meia, respirei fundo tentando não me preocupar e me sentei na cama para colocar meu alarme, um pouco mais tarde. Foi ai que a porta abriu, revelando uma Lilith com os saltos na mão, cambaleando desengonçada para dentro do quarto.
— Obrigada, Vinnizinho - riu para mim. — Deixou a porta aberta para o seu amorzinho - fez um bico para mim e se jogou na minha cama. Ela estava extremamente bêbada e com a boca sem maquiagem. Um sensação estranha se acomodou em meu peito ao pensar nela beijando a loira.
— Essa não é a sua cama, Lilith - me virei para encará-la deitada de costas para as cama, olhos em mim.
— Podia ser a nossa, mas você é muito chatinho - Óbvio que isso não era sério. A morena me odiava.
