Lilith Hela Montgomery, se vê diante do dever de curtir a sua vida acadêmica inconsequentemente sem receios e anseios para o futuro. Ela promente aproveitar esse primeiro ano e colecionar boas histórias para levar ao túmulo, mas conhece alguém capaz...
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A claridade do dia, o despertador e o calor já me acordaram com irritabilidade. Olhei para Lilith imóvel, ressonando profundamente, poderia cair o mundo e ela ainda sim estaria dormindo. Cocei meus olhos e sentei na cama, tranquilo olhei para o tal despertador barulhento e levei o maior susto ao ver as horas.
8:56 da manhã e deveríamos estar na aula às 8:15.
— Lilith! - Chamei alto já levantando apressado. Ela nem deu sinal — Lilith! - chamei novamente, tirando minha calça de pijama. — LILITH! - fui até ela e segurei em seus braços, começando a sacudi-la.
— Oh, só mais cinco minutos, pai... - Pediu com a voz arrastada e os olhos entreabertos.
— Que seu pai o que, acorda! - A balancei novamente e vi aqueles olhos lindos se abrirem sonolentos, ela focou em meu rosto e logo percorreu meu corpo, me encontrando apenas de cueca praticamente em cima dela. Olhei junto e me arrependi de ver que aquela porra de ereção matinal estava ali, mostrando meu pênis quase todo ereto dentro da peça íntima de roupa branca.
— Verdade, não é o meu pai - Arregalou os olhos e segurou o riso — Tem camisinha não é? - Brincou ainda olhando para meu membro.
— Lilith! - Esbravejei saindo de perto dela — Não temos tempo para as suas brincadeiras. - Procurei um roupa qualquer na minha cômoda.
— Você me acorda de pau duro e sou eu que estou querendo brincar? - Comentou sorrindo ao se sentar. — Não me leve a mal, ontem nos divertimos assistindo aquele anime lá das valquírias, mas pensei que não iriamos protagonizar a cena erótica logo pela manhã, rolou nem um beijinho antes - Continuou me zoando.
— Estamos atrasados! - Falei rolando os olhos — E eu não sinto vontade de transar com você, não viaja - Disse com desdém e me dirigi ao banheiro.
— Não esquenta, cachinhos. Pode tomar banho, hoje é entrega das notas de um trabalho. - Ela falou calma e eu voltei antes mesmo de ficar nu.
— Que trabalho?! - Arregalei meu olhos.
— Passaram semana passada, quando você estava na fossa - Lilith deu de ombros e levantou da cama.
— E você não me avisou?! - quase gritei. — Eu não posso manchar meu histórico.
— Avisei sim e sabe o que você me respondeu? - ela virou séria — "Que se foda, talvez meu chifre já tenha vida própria e faça esse trabalho por mim" - Rolei os olhos ao lembrar desse drama sem sentido.
— Agora mesmo que eu tenho que voar para essa aula, preciso pedir misericórdia ao professor - voltei ao banheiro rapidamente e iniciei minha higiene de forma rápida.
Depois de mim, Lilith foi e já saiu vestida do banheiro, penteando seus cabelos molhados.
— Você não está pensando em secar ele a essa hora, está?! - Olhei exasperado para ela.
