Lilith Hela Montgomery, se vê diante do dever de curtir a sua vida acadêmica inconsequentemente sem receios e anseios para o futuro. Ela promente aproveitar esse primeiro ano e colecionar boas histórias para levar ao túmulo, mas conhece alguém capaz...
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E como eu presumia ... Era oficial, Lilith Hela Montgomery me odiava mortalmente!
Já completaria um mês que eu estudo aqui. Nos estudos tudo ia muito bem, esse sempre foi meu sonho e eu me dedicava bastante nisso. Confesso que morria de vontade de ir a alguma festa, queria curtir essas coisas também, mas Morgan cortava minhas asas assim que eu tocava no assunto. Ela queria viver um conto de fada acadêmico, parecia conto mesmo, nem transar a gente transava nesse caralho. Me sinto no século XV.
Lilith por outro lado, estava mais impossível. Bebia em toda festa, mas chegava ainda podendo se cuidar, não trocava uma palavra comigo a uma semana e isso me incomodava, confesso que gostava mais quando ela me dizia alguma merda, aí a gente discutia e dormiamos zangados. Hoje em dia, a única coisa que tenho dela é o silêncio e a indiferença. E falando nela, foi a própria que entrou fumando no quarto. Ela não me olhou e rapidamente foi para o banheiro, deixando a porta levemente aberta, como sempre. Não sei qual é a dela com isso, mas sempre fazia.
— Amor! - Morgan entrou histérica no quarto fazendo eu tirar meus fone e encará-la. — Tem uma barata enorme no meu quarto, juro. - disse apavorada.
— Ok, eu vou tirá-la de lá - levantei da cadeira.
— Mata, amor!
— Óbvio que não, Morgan. - rolei os olhos e sai em disparada para o quarto dela a deixando para trás. Entrei no cômodo e uma pequena barata se situava perto da cama dela, peguei um papel higiênico no banheiro e rapidamente a peguei na mão, fui até a janela e arremessei o animal na grama. Me virei já vendo Morgan entrar no quarto com um sorriso aliviado, ela veio em minha direção e rodeou meu pescoço com os braços. Beijei sua bochecha e ela foi em direção a minha boca, iniciamos um beijo calmo, e agradeci mentalmente a essa barata, colei mais seu corpo ao meu e ela se soltou nervosa sorrindo.
— Obrigada meu amor - beijou meu queixo e se jogou em sua cama.
— Vou jogar - falei irritado e voltei para o meu dormitório. Olhei para a porta do banheiro e ela estava trancada, Lilith saiu tão rápido assim? Pelo menos posso urinar.
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Parar de falar com Vinnie foi a decisão mais sábia que tive, não sei o motivo dele me odiar tanto e confesso que também não gostava dele. Mas ser um cuzão era com ele mesmo. Pelo menos agora eu podia fazer minhas coisas sem trocar uma palavra.
