Capítulo 25 • Filhos crescem tão rápido...

2.3K 203 336
                                    

‼️‼️⚠️⚠️ATENÇÃO ⚠️⚠️‼️‼️
.

Este capítulo contém cenas de violência. se não se sente confortável, não leia.

.
🔞
⚠️

Assim que desligou o telefone, Julio o colocou no bolso.

— Quem era? Os meninos? — Débora pergunta limpando as lágrimas.

— Era o Teri. Eles estão com o Allan no hospital. Bacia quebrada, nariz quebrado e 2 costelas quebradas, Sem falar que perfurou o intestino. E claro, os traumas que ele vai ter por ter sido estuprado e violentado pelo próprio pai. — Julio falou destrancando a porta da cozinha. — Tem certeza de que não quer ficar?

— Eu já disse tudo que tinha pra falar. — ela falou pegando o próprio celular em cima da pia. — Eu preciso ver o meu irmão.

— Certo. — Julio falou sério. — Não diga pro Allan que eu estive aqui, diga que você conseguiu sair, sem que seus pais te batessem.

— Ta bom. — ela falou tentando não chorar. — Faça o que quiser com esses dois.

— Certo. — Julio fala, antes que ela saísse pela porta da cozinha, segurando o choro.

Trancou novamente a porta. Andou calmamente até a sala.

— Eu agora vou te mostrar o que é ser um homem de verdade, senhor Jeon. — Julio fala enrolando um pano de cozinha nas mãos. — Você acha que ser homem é estuprar o próprio filho?

— Eu tenho nojo de viadinhos iguais a você. — ele fala sem remorso.

Julio então caminha para a frente da mãe do garoto, e a encara.

— Eu espero que a senhora goste de apanhar como o seu filho apanhou. — Julio falou calmo, se abaixando para ficar na altura do rosto da mulher. — Não tente se debater, quanto mais se mexer, mais vai doer para seu marido. — Julio falou e então terminou de arrumar o guardanapo de pano em seus punhos.

Com um movimento rápido e certeiro, deu um soco na mulher. Um no rosto, na região do olho esquerdo.

Sangue escorria pela face dela. Um corte no supercílio, outro na maçã do rosto.
A mulher tentava esfregar o olho em seu ombro, tentando limpar o sangue para que pudesse enxergar, mas era em vão. Escorria, pingava.

1 hora atrás

— Ótimo, aqui estava esse maldito. — Julio falou ao entrar, pulando o muro e avistando o grosso e longo cano de metal no quintal.

Cuidadosamente o pegou. Notou que a porta estava trancada, então pulou a janela da sala.

Caminhou calmamente para não fazer barulho, até chegar ao corredor dos quartos.
Entrou no quarto de Débora, que dormia na cama.

Cuidadosamente se aproximou, então colocou o cano no chão e rapidamente pressionou sua mão contra a boca da garota e a outra em seu pescoço, a sufocando.

— Como pôde deixar que fizessem isso com ele? — Julio falou fazendo cada vez mais força.

A garota se debatia, fazendo que não com a cabeça, tentando tirar a mão do rapaz de sua garganta. Quanto mais se debatia mais Julio a apertava. Só a soltou quando sentiu que ela estava ficando fraca.

— Eu não estava envolvida... — a garota tentava falar, sem ar. — Eu apanhei quando tentei entrar no meio, me trancaram no meu quarto. — ela falava recuperando o fôlego.

— Por que estava dormindo tão calmamente? Allan quebrou duas costelas, foi estuprado pelo seu pai, teve o intestino perfurado, quebrou o nariz e também a bacia! Como pode estar tão calma?! — Julio falou pegando o cano de metal no chão.

— Minha mãe me obrigou a tomar remédio pra dormir. Eu não acredito que meu pai fez isso com ele... eu nunca vou perdoá-lo! — Ela falou se levantando.

— Ele não vai estar aqui pra isso. — Julio falou se virando de costas e saindo do quarto da garota.

Ela o seguiu pelo corredor, e antes que ele entrasse no quarto dos pais, fez sinal para que ela esperasse alí, e assim o fez.

Entrou silenciosamente e então chegou bem perto da cama, onde eles dormiam.

Com um golpe certeiro, acertou a cabeça do homem com o cano de metal, acordando sua esposa aos berros, e então a silenciou também, com um golpe na cabeça.

— Me ajuda a levar eles pra sala, Débora. — Julio falou enquanto puxava o pai pelo pé, o derrubando no chão.

— O que você vai fazer com ele? — Débora falou com receio.

— Só me ajuda a levar eles. — Julio ordenou.

A garota então começou a chorar. Não tinha sido capaz de salvar o próprio irmão, DENTRO DE SUA CASA! Se sentia uma inútil, incapaz, fraca. Com raiva de seus pais. Não conseguia acreditar no que tinha acontecido.

Ajudou Julio a arrastar seus pais. Os colocaram em cadeiras, amarrados com panos de prato.

Julio pegou um balde e o encheu com água. Débora ficava apenas observando.

Julio jogou metade de água no homem e a outra metade em sua esposa, fazendo-os despertar.

— Que porra acha que está fazendo? — o homem perguntou, gemendo de dor.

— Você se importa se eu falasse algo com eles antes, Julio? — ela falou com os olhos cheios d'água, cheia de ódio.

— Não. Vá em frente. — Julio falou indo até a cozinha pegando outra cadeira, para se sentar.

— O que você acha que tá fazendo, sua imunda? — ele falou aos berros.

— Cala a boca! — ela falou o acertando com um forte tapa no rosto. — Agora é minha vez de falar.

— Quem você acha que é pra bater assim no seu pai, menina? O que pensa que vai fazer? — a mulher falou brava.

— Cala a boca você também! — ela então também acertou um tapa no rosto de sua mãe.

Pegou dois dos panos de prato que estavam jogados no chão e os enfiou na boca dos dois, para que ficassem quietos.

Os dois, cheios de ódio, tentavam se debater e até morder a garota.

— Vocês tem merda na cabeça? Allan era filho de vocês! — ela gritou chorando. — Como pôde estuprar ele? Você largou ele pra morrer! Você espancou ele, quebrou os ossos dele, tirou toda a esperança que ele tinha de ter uma vida feliz, VOCÊ TIROU ISSO DELE! — ela falava gritando, em prantos. — Você quase tirou a vida dele! Você é um monstro! Isso é ser um homem pra você? Espancar e estuprar o filho até a morte? Você é pior do que um verme! — ela então se virou para a sua mãe. — E você... — ela se aproximou com ódio. — Você me bateu pra ficar quieta! Me mandou calar a boca e me drogou! Você é uma vagabunda, merece morrer tanto quanto esse pedaço de merda que você chama de marido! Você viu o Allan sofrer! Viu e ignorou! — ela falou e pausou para secar as lágrimas.

— Acha que eles merecem misericórdia? Ele estuprou seu irmão. Eu o encontrei todo ensanguentado, ele não conseguia nem ficar sentado no banco, não conseguia respirar por conta do sangue que entupia seu nariz, não conseguia andar por conta da bacia quebrada, não conseguia se mexer por conta das costelas! Ele estava à beira da morte! Seu pai fez isso! Ele mal conseguia olhar nos meus olhos de tanta vergonha, constrangimentos e vontade de morrer! Ele foi estuprado pelo próprio pai, teve o intestino perfurado, e sua mãe deixou! Deixou ele fazer isso e o que mais quisesse! Viu e ouviu Allan gritar de dor e não fez nada! O largou para morrer! — Julio gritou com ódio, a encorajando a terminar de dizer as palavras.

— Vocês o torturaram por amar alguém! Quase mataram o meu irmão apenas por ele sentir amor! Vocês não merecem ser chamado de "pais". — ela falou, e então o celular de Julio tocou.

Continua...

Friends • Allan e JulioWhere stories live. Discover now