Capítulo 26 • Em chamas

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⚠️‼️ATENÇÃO ‼️⚠️

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este capítulo contém cenas fortes de violência. se não se sente confortável, não leia.

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— Débora fez muito de não ter os espancado. Acho que de alguma forma, mesmo que inconsciente, ela sente alguma empatia por vocês. — Julio falou tirando o pano da boca dos dois. — Mas eu só consigo ter empatia pelo Allan. — ele então jogou os panos no chão, com pequenas manchas de sangue. — Quero ouvir vocês gritarem de dor.

— Acha que os vizinhos não vão ouvir? — a mulher falou olhando para o relógio da sala. — É 01:00. Eles vão ouvir e vir aqui.

— Se acha muito esperta, né? Bom, obrigado pela sugestão. Agora vamos ouvir música! — Julio falou pegando o celular sorrindo.

ligou a tv e colocou seu celular conectado. Colocou linkin park e aumentou no último.

Julio apenas via a boca deles se mexendo, mas não ouvia mais nada. Apenas a música estridente.

Pegou o cano de metal e começou a dançar, sorrindo. Estava se satisfazendo. Não era uma pessoa vingativa, mas não podia deixar que esses dois continuassem arruinando a vida de seu garotinho.

Dançava com o cano pela sala. Rodava em volta dos dois.

Com o guardanapo ainda enrolado em seu punho, acertou no rosto do homem. Não conseguia o ouvir gritar, mas conseguia ver que era o que ele estava fazendo.

Socos e mais socos. Não só no rosto, o acertava também no tórax e no abdômen. Sentiu alguns ossos se quebrarem. Sangue escorria e formava uma enorme poça no chão.

Virou-se para a mulher. Deu um soco em seu peito, o que a fez ficar sem ar.

— Certo, já chega de música. — Julio falou desligando a tv e seu celular.

— Acha que não vai ser preso? Você vai pagar pelo que está fazendo! — a mãe de Allan grita ofegante.

— Eu não acho nada, eu nunca estive aqui. Vocês tiveram uma briga, e depois a senhora atirou fogo na casa, por culpa, por arrependimento, por fúria. — Julio falou como se fosse óbvio. — Eu sinto muito pela perda do Allan. Realmente gostaria que ele melhorasse logo e pudesse sair sem traumas, mas graças ao que ele chamou um dia de família, não vai ser possível.

Julio então acertou outro murro no rosto da senhora, ouvindo um grito de dor.

— Solte a minha mulher, seu viado de merda! quer que eu te ensine a ser um homem? — o pai de Allan gritou se debatendo na cadeira. cuspindo uma bola de sangue.

— Me ensinar a ser um homem? — Julio então caminhou até ficar de frente para o pai do garoto. — Acha que você é um bom homem? — perguntou calmo.

— Eu não sou um viadinho igual vocês. — ele falou e então cuspiu em Julio.

— Antes do senhor querer ser um bom homem, tem que aprender a ser gente. — o rapaz falou e então acertou um soco na cara do homem, com toda a sua força, fazendo com que a cadeira em que estava se desequilibrasse, e caísse no chão de cara.

Gritou de dor.

Foi até a cozinha e remexeu nos armários, até achá-la.

A levou até a sala e a ligou na tomada mais próxima.

Foi até onde o pai do garoto estava caído no chão e o levantou. O arrastou até que ficasse de frente para a cadeira de sua esposa.

— Um homem de verdade, protege a sua companhia. — Julio falou pegando a batedeira e a ligando. — O que vai fazer agora, senhor Jeon? — falou aos berros.

Friends • Allan e JulioWhere stories live. Discover now