𝑪𝒐𝒔𝒕𝒂 𝒐𝒆𝒔𝒕𝒆-Após um ano complicado, devido a separação de seus pais, Aphrodite pretende aproveitar um verão normal com seus melhores amigos. O que ela não esperava era que iriam em busca de um tesouro de 500 milhões de dólares, enquanto li...
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Aphrodite passava o lápis no papel de maneira concentrada. Como sempre fazia quando estava desenhando. Com um rádio ligado ao seu lado, tocando uma de suas músicas preferidas. Hot Rod U.S.A. tocava ao fundo, fazendo a morena balançar a cabeça no ritmo da música.
Estava sentada na rede um pouco afastada do castelo, enquanto dava goles em sua cerveja e apreciava o sol que banhava sua pele.
Após o grupo se retirar da casa dos Crain, acabaram se separando. John B havia dito por cima que iria em " casa ", já Kiara havia sido chamada pelos pais para que ajuda-se no restaurante e Pope ficará por casa, tinha sua redação para finalizar e acabaria ajudando seu pai no cais. Sobrando assim, apenas Aphrodite e JJ, que concordaram em ir para o castelo. Os dois estavam apenas bebendo, jogando conversa fora e vez ou outra faziam brincadeiras para descontrair. Até que o loiro decidiu que precisava urgente ir ao banheiro, deixando a garota sozinha do lado de fora para finalizar seus desenhos.
- O que você tanto desenha? - Maybank questionou se aproximando da garota.
Aphrodite sorriu, antes de levantar a cabeça e encarar o loiro a sua frente. Os cabelos mais parecidos que haviam sido banhados a ouro, e o sorriso de canto só o deixavam mais bonito. A garota suspirou e umedeceu os lábios dando de ombros, antes de se voltar a encarar novamente seu caderno.
- Você fica linda quando está concentrada. - JJ comentou se sentando na frente da garota.
- Não me desconcentra, Maybank. - Aphrodite murmurou.
JJ Maybank sorriu sem mostrar os dentes. Tombou a cabeça para o lado e continuou admirando a garota a sua frente. A pele bronzeada, o cabelo bagunçado e levemente ondulado nas pontas, os olhos castanhos e os lábios levemente curvados em um sorriso. Sua expressão concentrada derretia o coração do garoto.
E a distância, mesmo que fosse pouca, ainda assim era muita. Ele queria gritar, queria dizer de que precisava dela mais perto, que precisava do toque e dos carinhos dela. Pra sempre.
Vê-la e tê-la o fazia bem.
Mas tinha medo. Medo de voltar a se declarar e assusta-la novamente. Ele talvez não aguentasse tê-la tão longe de novo. Mas precisava arriscar, ele sabia que precisava ter coragem, precisava abrir seu coração novamente.
