®Thirty

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Enquanto JJ caminhava de volta para a cozinha de John B naquela noite, sua mente tentava processar o momento — mesmo que pequeno — que havia tido. Em algum momento entre os primeiros minutos, após entrar dentro do castelo, começou a temer o arrependimento, o momento em que a barragem iria se romper e toda sua dor e erros o afundariam em águas perturbadas. Quando teve a oportunidade de tirar a vida de seu próprio pai. Quando ele sentiria os toques de Aphrodite queimarem sua pele como pecados vivos. Quando ele perceberia que o pequeno momento de declarações foi simplesmente um martírio, tanto para ele quanto para Aphrodite.

E então, nada veio.

Nada

Nenhum arrependimento, nenhum pensamento negativo, nenhuma insegurança — mal havia dor ali, apenas tranquilidade, como se seu sistema tivesse finalmente aceitado o fato que era Aphrodite Anderson, e todo o seu conjunto. — sua presença suave ao mesmo tempo alarmante, que deixava os sentidos de JJ em pane, seus toques tão simples quanto dedos tocando uns nos outros mas tão poderosos como raios em uma tempestade, seus olhares tão brilhantes quanto estrelas em um céu limpinho de verão mas tão intensos quanto um tiro a queima roupa, suas palavras sempre tão delicadas quanto pétalas de rosas recém regadas mas tão cortantes quanto ventos em pleno outono e a parte favorita de JJ — ou acabaria sendo o contrário? — sua positividade e compreensão, para ela não existia dia ruim e ele não se sentia pressionado, como se ambos se deixassem livres para seguir o caminho que desejasse, e, caso deseje, poderiam ter suas companhias também.

E tudo que ambos sempre precisaram foi do benefício da escolha, da paciência, positividade e compreensão.

Por isso, completamente confuso — novamente — pelo novo sentimento dentro de seu peito, o estômago vazio pela falta de comida, as bochechas ainda úmidas da recente sessão de choro e a boca formigando aonde ganhara alguns beijos intensos e delicados, entrou na cozinha, se deparando com Aphrodite cantarolando na beira do fogão, a colher de madeira raspando a panela que emanava um cheiro ótimo, e claro, Pope e Kiara a observando de longe.

— Ei, o macarrão está quase pronto. — Aphrodite falou, sem realmente se virar para encarar o garoto, que apenas concordou com a cabeça e se sentou na cadeira já pronta para o mesmo. Embora estivesse feliz, tinha medo de abrir a boca e estragar tudo.

Aphrodite retirou a panela do fogão e levou até a mesa, logo pondo uma quantidade boa de macarrão no prato de JJ que olhava tudo atentamente.

— Aqui, coma tudo. Vai se sentir melhor. — A garota empurrou o prato na direção do garoto com um sorriso no canto dos lábios.

— Acho que está na hora da gente ir... — Pope comentou, recolhendo as chaves da caminhonete de seu pai e cutucando Kiara.

— Vocês tem certeza que irão ficar bem? — Perguntou Kiara, um pouco preocupada com o amigo.

WestCoast |•| JJ MaybankWhere stories live. Discover now