No início das guerras, forjado no calor da batalha, sem nenhum tipo de pudor, onde a violência impera e o sangue é mais fácil de ser achado do que água perecerá dois destinos, escolhas surgirão, decisões precipitarão tragédias e onde a vontade de...
Atenção: O capitulo vai conter cenas explicitas de sexo, abuso físico e psicológico.
Capítulo não revisado!
*Palavras tiradas de um antigo dialeto mesopotâmico
Nuri - cigana
Tihamtu - Caos
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"AuribusTeneo Lupum" (Euseguro um lobo pelas orelhas)
─ Provérbio Romano
Mardok
Eu estava cego pela excitação, pelo desejo do proibido, nunca possuíra uma mulher que não o quisesse, sempre teve todas que quis e agora aquela escrava insignificante o rejeitava. Mesmo sabendo que a vida dela estava nas suas mãos, mesmo sabendo que ele poderia fazer da vida dela um inferno. Se encontrava entre as torneadas pernas dela, roçava sem pudor seu membro nas mesmas, para que ela sentisse o quanto estava excitado, para que ela soubesse o efeito que causava em mim.
─ Sentes escrava? Sentes como você me faz ficar. ─ Olhei no fundo do verde de seus olhos tão límpidos e benevolentes. Me surpreendia todo esse desejo latente, por isso tinha minhas dúvidas se a ela não era mesmo uma bruxa cigana, é sabido que seu povo lê mãos e tem conhecimentos de artes que poucos manipulam.
─ Sinta meu desejo por você, deverias se sentir lisonjeada. ─ Observei seus olho me encararem com indignação e dúvida.
─ Não costumo trazer mulher alguma para meus aposentos, as fodo num lugar qualquer. ─ Sorri sádico me deliciando com seus olhos assustados, vermelhos pelas lágrimas que derramava, gostava de tê - la a minha mercê.
Nunca tinha sido o primeiro de nenhuma mulher, nunca me importei com tal coisa, preferia as mais experientes, aquelas que sabiam como e onde tocar um homem, mas Kassandra era diferente, a jovem feiticeira me despertava os mais distintos sentimentos. Sentimentos esses que eu não sabia explicar o que eram. Julguei - me por muito tempo incapaz de sentir algo que não fosse relacionado a ser o maior Imperador que o mundo conhecido já viu, não sabia que conseguiria sentir um desejo tão avassalador como esse que demonstrava pela jovem cigana aterrorizada debaixo de si. Eu fui forjado pela espada, criado na batalha e moldado para derramar sangue. As únicas vezes que me sinto em um frenesi parecido com o que estou agora é no campo de batalha, em cima de escuridão meu garanhão negro empunhando, Tihamtu, a minha espada que causava o caos quando eu a brandia. Tihamtu era uma joia de família e foi manuseada por todos os grandes Reis da Dinastia Uard.
─ Por que eu, meu senhor? Tens moças mais belas que fariam de tudo para estar aqui, eu lhe rogo por todos os deuses não me machuque. ─ A garota era corajosa isso eu tinha que reconhecer. A princípio a vi como um bichinho assustado, se encolhendo e se escondendo tentando passar desapercebida. Mas uma beleza como ela, nunca conseguiria não ser vista, alguns dos meus homens a cobiçavam descaradamente, talvez ela fosse inocente demais para notar ou reconhecer a apreciação masculina. Me irava a forma displicente que ela me dispensava, mas nada, absolutamente nada impediria de tomá - la para mim.
