Olhos de Mar

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 "pulchritudinem furem magis quam aurum provocat" (A beleza provoca o ladrão mais do que o ouro)

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"pulchritudinem furem magis quam aurum provocat" (A beleza provoca o ladrão mais do que o ouro)

William Shakespeare

Mardok

Essas socializações eram um inferno para mim, odiava esse bando de urubus aristocratas puxando meu saco. Burocracia não era o meu forte, além disso ter que ficar escutando as indiretas de Elif sobre como ela está disponível para o casamento era uma tortura, cometi o erro de a foder uma vez a muito tempo atrás.

Uma única vez e ela acha que tem direitos de Rainha, isso me embrulhou o estômago se algum dia eu realmente tivesse interesse em casar com alguém essa vadia não seria nem opção.

— A recepção está quase perfeita só faltava uma Rainha para completar o espetáculo, mas então Mardok conte – me quais seus novos planos... — A cortei de imediato.

— Imperador. — Pontuei.

— Como? — Se fez de desentendida.

— Se refira a mim como Imperador, Soberano ou Senhor da Assíria, não me chame pelo meu nome de nascimento e sim pelo meu título, Elif, sou seu soberano me trate como tal. — Eu já estava no limite da minha paciência, inferno de mulher insuportável.

— Nossa Mar... Imperador achei que fossemos amigos. — Falou com inocência fingida.

Se tinha uma coisa que Elif não era, era inocente, a mulher era ardilosa e uma ótima estrategista, se fosse leal ao menos poderia inclui – la no meu ciclo de interesses, mas a mulher me deixava desconfiado desde a primeira vez que a vi.

Infelizmente cai na tentação da carne, apesar de intragável, ela era uma mulher bonita de cabelos castanhos como seus olhos, e tinha um corpo fodível.

Depois que trepei com ela apesar de ter tomado todas as medidas preventivas fiquei apreensivo de que tivesse a engravidado e não estava errado em suspeitar de um golpe.

Descobri enquanto a investigava que era o que ela almejava, um herdeiro a faria Rainha, incuti uma espiã entre suas damas e a mesma descobriu sobre esse por menor.

A vigiei por meses para se caso tivesse concebido ou quisesse me empurrar um bastardo de outro, eu pudesse tomasse as medidas cabíveis. Elif morreria sob lâmina da minha espada como exemplo, mesmo sendo um alta aristocrata.

Pois é, a ardilosa tinha planejado me empurrar um bastardo caso o plano A não desse certo, e não deu.

Infelizmente ou felizmente para ela, Elif era infértil aparentemente, pois caso contrário estaria morta e eu teria iniciado uma guerra contra o conselho e não teria forças bélicas suficientes para dominar Nimrob e Niníve e posteriormente invadir a Babilônia, pois demoraria anos para conseguir recuperar um país guerra interna, isso se eu conseguisse vencer dado a minha imaturidade na época.

Da guerra ao AmorOnde as histórias ganham vida. Descobre agora