A Ira do Demônio

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Capítulo contém cenas de abuso físico e psicológico. Não revisado.

Palavras de um antigo dialeto mesopotâmico:
Nuri – cigana
Yola soora – criança, minha criança

Palavras de um antigo dialeto mesopotâmico: Nuri – cigana Yola soora – criança, minha criança

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"Dum vita est, spes est" ( Enquanto há vida, há esperança)

  ─ Eclesiastes 9:4

Mardok

─ Você prefere por mal, então. ─ Me adiantei até ela às vezes eu pensava que Kassandra gostava de atiçar o demônio dentro de mim. Mas ela pagaria pela insolência, ela nunca mais se negaria a mim.

Kassandra descobriria que cada vez que sua boca negava minha possessão mais agitado ela tornava o demônio que queria  tomar  sua submissão através da violência.

Andei firme até a insolente que me afrontava. Quem ela pensava que era para se negar a mim, como era audaciosa aquela escrava. Ela era minha para possuir, era minha para desfrutar.

Minha!

A peguei pelos cabelos cheio de raiva, eu a fiz desfrutar de me ter em seu interior, a tratei como nunca fiz com nenhuma outra, preocupei - me com o seu prazer e agora ela nega seu corpo a mim. Nega o que é meu por direito.

─ Vais aprender quem é seu dono, puta. ─ A joguei na cama e peguei o chicote que sempre tinha comigo e estava largado junto com a minha túnica, era uma única tira de couro entrelaçado o atiçei e o estalido dele fez a nuri paralisar de medo. Ela estava estática na beira do leito,  nua com aquele traseiro bonito para cima, as pernas para fora da cama, só as pontas dos pés tocando o chão.

─ Serão três chicotadas, escrava. Se fizer menção a fugir, serão mais três. Escutastes Kassandra? ─A vi tremer sacudindo a cabeça concordando.

─ Fale escrava! Eu quero que digas!

─ Entendi. ─ A voz dela saia num sopro, tão baixa e maltratada que quase não ouvi.
─ Repita “entendi, senhor"! ─ Ordenei ainda possesso pela desobediência.

─ Entendi, senhor. ─ Ela repetiu com a voz embargada.

─ Conte comigo, ciganinha.  ─ E sem aviso estralei o chicote nas suas costas e nádegas.

─ Um. ─ Ela repetiu em meio a um grito de dor.

─ Dois. ─ O choro agora era alto, o vergão nas costas e nádegas era longo.

─ Três. ─ Cruzei o chicote uma última vez em suas costas e percebi que a cigana se urinou.

─ Que feio, nuri. Agora está toda suja novamente, levante- se e lave – se. ─ A vi levantar com dificuldade e foi até a tina lavando as partes íntimas novamente. Os olhos baixos, envergonhados, mas eu ainda não estava satisfeito.

Da guerra ao AmorWhere stories live. Discover now