Intrigas - Parte I

924 111 109
                                    

“Nosce te ipsum" (Conhece-te a ti mesmo) ─ Sócrates

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

“Nosce te ipsum" (Conhece-te a ti mesmo)
─ Sócrates


Mardok

Os sons dos gritos de desespero de Adar reverberaram pelo ambiente, sua família ouvia sem nada poder fazer.

Os homens restantes forçavam as correntes presas aos pulsos, as mulheres desfaleceram e as crianças gritavam junto com Adar.

Se logo no começo já estavam assim quando ele começasse a cozinhar de fato eu obteria as minhas respostas.

─ Vamos para o acampamento. Preciso me limpar para interrogar os que restaram amanhã. Só matamos dois homens até agora com um terceiro sendo torturado. ─ Falei para Aubalith.

─ Sim,  vamos. Preciso estudar as escrituras que achei na casa de Adar tinha vários relatos em grego. Vou precisar de um pouco de tempo para traduzir.

─ Faças isso. Não quero ninguém que não seja de minha total confiança envolvido nesse assunto.

─ Irei para a tenda lavar – me e descansar um pouco. Depois me encarregarei disso pessoalmente.

Andei a passos largos para o lugar em que minha tenda foi montada tinha  uma bacia com água limpa a minha espera para limpar - me. Sempre fiz minha higiene sozinho, pois não aprecio toques desnecessários em meu corpo, mesmo os vindos de uma bela mulher.

Eu dominava na cama, extraia o que queria, o que sempre era uma foda bruta que poucas conseguiam aguentar. Eu poderia foder por horas, mais de uma mulher inclusive.

Mas tudo se resumia a isso foder, não gostava de carinhos ou falsas demonstrações de afeto. Por isso gostava de estar com Kassandra, sabia que me odiava, sua boca podia não falar, mas aqueles olhos mostravam - me o que sua alma falava.

Sabia que seu corpo era receptivo, ela gostava de tudo que fazíamos até com as minhas perversidades seu interior acendia e se abria a mim, em algum momento desses tempo com ela passei a ansiar mais que aceitação carnal.

Eu sempre fui um homem bruto e sem educação formal, sem necessidade de toques e afeição até Kassandra chegar e me fazer ansiar por suas pequenas mãos de feiticeira em mim. A essa altura todos sabiam da minha preferência por ela e isso pouco me importa.

Eu fodia quem eu quisesse, mas nesse momento a única que me excitava é aquela pequena rebelde. Limpei – me rapidamente. E pude sentir mãos acariciando minhas costas e um cheiro doce enjoativo no ar.

Parei o que estava fazendo e virei – me já sabendo de quem se tratava. Aurya. Uma das prostitutas que eu fodia na casa de Belite.

Aurya tinha os cabelos quase tão escuros quanto os meus, olhos castanhos bonitos e era ligeiramente mais velha. Foi casada  com um soldado, mas não pôde lhe dar filhos, perdeu a posição na família assim que esse soldado morreu em uma batalha. Arya queria mais, queria uma vida de luxo e a família de um reles soldado não daria o vislumbre da vida que ela queria, mas um bom amante sim.

Da guerra ao AmorWhere stories live. Discover now