Memórias

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*Obs

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*Obs.: Capítulo contém cenas de abuso e agressão física.

"Omnis victor est bellator qui in dolore multarum cladium compositus est" (Todo vencedor é um guerreiro que foi forjado na dor de muitas derrotas)

- Leonarado Bresla

Mardok

Eu lutaria com Adonir um magnânimo guerreiro e estrategista, com toda certeza seria uma luta interessante. Aubalith poucas vezes resolveu participar desse torneio, nunca gostou de exibir-se, sempre preferiu guardar seus dons de luta para a hora da guerra , mas intrigantemente ele resolveu que participaria dessa vez e ele caiu com Assuma um jovem, porém valente guerreiro. As lutas prometiam grandes emoções eu só não esperava as surpresas que Marduk se encarregará em colocar no meu destino.

Quais tormentas os Deuses mais queriam me provocar? Depois de todo o meu suplício com o treinamento desumano do meu dito pai eu desconhecia algo que me fizesse cair de joelhos. Lembrei - me de quando me dei conta aos dez anos e nos anos seguintes a que se eu quisesse sobreviver nesse mundo, eu precisaria ser pior do que as pessoas que me causavam dor.

A lembrança arrebatou minha mente me levando de volto a quando eu era um garoto que não tinha nada, não importava ao Imperador Mardok I se eu era seu filho legítimo, me infligir dor e me fazer quebrar era o seu intento mais ferrenho, eu entendi anos depois. E eu me certifiquei que ele entendesse que nunca me subjugaria. Quando o demônio em mim foid espertado não havia homem no mundo capaz de pará - lo nem mesmo o homem que o alimentou com ódio.

Passado on

Mardok 10 anos de idade

Frio.

Fome.

Dor.

Meu corpo magro jogado de qualquer jeito em uma pequena gaiola. Estava a uma semana comendo os restos de pão e uma água que fétida, meu pai, o Rei queria me ensinar uma lição. Que lição era essa? Eu desconhecia. Ouvi a pesada porta abrir e o velho doente entrar com um sorriso sórdido no rosto acompanhado de mais dois homens. Suspirei engolindo minha revolta.

Era assim que os futuros reis eram tratados? Era esse o treinamento que recebiam? Eu não queria nada disso, não pedi por nada disso. Se eu pudesse escolher com toda a certeza eu não iria querer ser o primogênito de Mardok Uard I.

- Ora, o moleque está acordado. Vamos ver até onde ele consegui ir para defender a própria vida.- Mardok I falava com um sorriso afetado. Por experiência própria sabia que estava bêbado e quando ele estava nesse estado as coisas só tendiam a priorar para mim.

- Vamos ver como o garoto se sai lutando contra dois guerreiros feitos.- Encarei os dois homens que me miravam com um sorriso atroz e lascivo. Eu já havia visto esse sorriso antes. Mardok I tinha o costume de me por para lutar com outros garotos alguns um pouco mais velhos quem perdesse seria castigado. Teria o corpo ofertado para ser mutilado e violado pelos seus homens.

Da guerra ao AmorWhere stories live. Discover now