cap onze, Seg Temp

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O cap saiu do ar foi mal🤝

-Vamos coroá-lo! Saúdem o Rei de Tannyhill! -JJ falou quando nos reunimos em um píer, assim que Pope explicou toda a história sobre ele poder ser parente de Denmark Tanny, o fundador de Tannyhill. Nós rimos levantando as latas de cerveja em forma de comemoração e Pope revirou os olhos, por estarmos enchendo o saco dele desde que ele nos contou sobre tudo o que conversou com a sua avó, quando foi visitá-la.

-Isso não tem graça. -ele disse. -E a única coisa que eu não consigo parar de pensar é na carta que a Limbrey me mandou. Tinha o símbolo do trigo. Deve ter alguma relação com o Royal Merchant. -Pope mencionou e eu respirei fundo.

-Sim. Algo parece suspeito. -JJ disse e eu bebi um gole da cerveja, apoiando meu pé na caixa ao lado da que eu estava sentada.

-E se acharmos a cruz, poderemos dividir o tesouro, como antes. -Pope continuou.

-Eu topo! -JJ falou, claro, de imediato.

-E viverão felizes para sempre? -alguém perguntou e quando nos viramos, demos de cara com Limbrey vindo na nossa direção junto com o seu amigo, que parecia um maníaco. Além de ser um sequestrador e um perseguidor de adolescentes. Ela nos encarou com um sorrisinho no rosto e eu fiz uma cara estranha, colocando minha mão por cima de uma chave de roda, para prevenir os psicopatas de alguma tentativa escrota contra qualquer um de nós.

-Você agrediu o meu pai. -Pope falou se aproximando da mulher e o homem o peitou, para que ele não chegasse até ela.

-Eu não agredi ninguém. -ela respondeu calmamente.

-Ele consegue reconhecer o maluco. -Kie disse a eles e eu me entreolhei com Sarah brevemente, antes de eu desviar o olhar de volta para a dupla, parada perto de nós.

-Por que o meu empregado atacaria o seu pai? Isso é um absurdo. -Limbrey falou. -Olhe, podemos continuar negociando, mas o fato é que eu quero a chave. E eu não vou desistir, eu não tenho escolha. Então você também não tem. -eu arqueei uma sobrancelha, duvidando de cada palavra que saia da boca da mesma.

-É Limbrey, não é? -John B perguntou a ela, mostrando a chave em suas mãos, o que me fez franzir o cenho e o encarar, me perguntando o que diabos ele estava fazendo. -É isso o que está procurando? -ela assentiu, se virando na direção dele. -Com a maré, eu diria que tem uns seis metros de profundidade. Então, se eu jogá-la no canal, a chance de você achá-la são mínimas. -eu olhei para Pope que olhava a chave que estava em seu bolso e eu engoli em seco, voltando a olhar para a mulher conversando com o garoto. -Quer tentar? -John B fingiu que iria jogá-la e a mulher gritou para pará-lo.

-Por favor, não faça isso. -ela pediu.

-Então mande-o recuar. -John B disse a ela e o homem se afastou de onde estávamos, nos olhando de uma maneira bem esquisita.

-Como eu disse desde o início, estou disposta a negociar. -Limbrey falou.

-Ok, eu te dou a chave. -Pope falou. -Mas, eu quero a gravação.

-Pope você não precisa fazer isso. -John B falou se aproximando do garoto.

-Está tudo bem, isso é bem mais importante. -ele respondeu e eu me entreolhei com JJ, antes de cruzar os meus braços e me escorar em uma pilastra. -É pelo o seu pai. -John B assentiu entregando a chave a ele e então eles fizeram a troca. A chave pela gravação, o que fez a mulher soltar a respiração que estava segurando.

-Sabe, eu preferia que você tivesse decidido isso antes. Teria evitado muitos transtornos. -Limbrey falou. -Se cuidem. -ela saiu andando e o homem a seguiu, abrindo o seu guarda-chuva, já que estava chuviscando há algum tempo.

My Girl- JJ Maybank  (Outer Banks)Where stories live. Discover now