A milhões de anos

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Elizabeth

Sabe qual é a sensação de sentir o Sol pela primeira vez na pele? A sensação de estar respirando? A sensação de saber só o seu nome e o que você é? É por qual objetivo você está ali,existindo num lugar completamente desconhecido? Foi assim que me senti,a luz do Sol incomodava meus olhos,meus pulmões respiravam fortemente como se eu não soubesse o que é ar. Quando olhei em volta havia apenas a grama verde e algumas árvores,tudo que eu sabia é o meu nome e quem havia me criado.

Ao olhar para lado tinha uma muda de árvore e a minha esquerda estava a razão do lado oposto da vida,o rei dos demônios Meliodas. Mais baixo que eu mas com um olhar preto encantador,o cabelo loiro bagunçado me fazia querer passar horas passando a mão entre os fios. Havia um sinal na sua testa é ele desapareceu quando piscou duas vezes,quanto seu olhar foi de encontro ao meu não sabia descrever a sensação dentro do peito.

Naquele momento senti as dez asas na minha costa baterem desenfreadas,então ele sorriu para mim com os pares de esmeraldas lindos. Sorri mostrando os dentes tentando acalmar minhas asas,não parava de sentir um frio no estômago com o Meliodas sorrindo para me. Eu sou a luz é ele é a escuridão,dois lados opostos que se completam como um,na minha mente se passava a pergunta do por quê o Rei do Caos nos deu a vida no mesmo momento? Talvez para não nos sentir sozinhos num mundo estranho,talvez tenha outra razão para eu estar eufórica com um simples sorriso.

Meliodas:-Olá,Divindade Suprema Elizabeth.

Elizabeth:-Olá,Rei dos Demônios Meliodas.

Meliodas:-Sabe o que é essa muda de árvore?

Elizabeth:-Eu não sei,acho que devíamos plantar ela.

O loiro apenas concordou comigo e pegou a pequena muda nas mãos,decidimos andar para encontrar um lugar com várias árvores e iluminação para garantir que nada tentaria arrancar a muda do chão. Foram horas andando no silêncio mais constrangedor,quando achamos uma floresta vimos vários animais vivendo nas redondezas. Ao entramos ficamos encatandos com o lugar,a sombra fresca o vento movendo de leve as folhas,a plantamos num lugar onde possuía apenas a luz do Sol.

Meliodas:-Será que precisa de água?

Elizabeth:-Não sei. E se precisar como vamos pegar água?

Meliodas permaneceu em silêncio olhando para a pequena muda,levantei e sorri para ele tentando receber a atenção dele,deveria ser errado eu sentir inveja de uma planta recebendo mais atenção de um ser que se quer eu conheço direito.

Elizabeth:-Então o que vamos fazer agora?

Meliodas:-Eu vou para um lugar criar seres que pertencem a escuridão,igual eu. E você?

Elizabeth:-Bom...eu.

Eu planejava ir com ele e viver no mundo que ele criaria mas quando levantei o olhar Meliodas já estava indo para seu rumo sem mim,meu coração se apertou desejando não ter visto aquela cena. Com medo é receio tomei impulso nos pés para tentar voar,ao abrir os olhos e sentir o vento no cabelo sorri alegre voando pelas nuvens. Então encontrei um lugar a cima das nuvens,pousei nele é senti que aquele lugar é onde construiria meu clã das deusas,por reflexo virei para trás para chamar o nome dele mas ele não estava lá. Me questionei onde ele estaria agora,será que sentia falta da minha companhia ao seu lado?

O vento para me alegria veio leve fazendo eu sentir cócegas nas pontas das asas,mesmo sem saber como deixei minha magia fluir criando flores na pouca grama que aquele lugar todo branco tinha,andei por todo lugar descobrindo cada canto,ao voltar para onde tinha criado vários seres com asas brancas como eu estavam lá sem entender o que faziam ali. Eles me chamaram de divindade deles,então decidi que eles seriam meu clã,minha família.

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