Embora estudassem na mesma sala, Kim Taehyung nunca tinha reparado na existência de Jeon Jungkook antes. Mas isso muda totalmente quando Jungkook tenta se matar no banheiro da escola, atraindo todas as atenções pra cima de sua tentativa desesperada...
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Oioi voltei com mais um capítulo pra vocês ✨ aqui vamos fugir um pouquinho da história dos taekook e focar mais no segundo personagem com a saúde mental mais fudida da fic inteira (pode entrar Park Jimin). O capítulo tá enorme com quase 20k de palavras e eu não revisei muito bem por motivos de >preguiça<, então sinto muito se tiver muitos erros.
Como já deve ter ficado meio óbvio, vai ter Yoonmin, então além desse capítulo também vai ter mais dois no decorrer da fic focado só no desenvolvimento deles. É isso, espero que gostem 💜
[...]
Um sete.
Depois de virar a noite inteira estudando para a prova de física, Park Jimin conseguiu um sete.
Um maldito sete.
Jimin suspirou, sentindo um gosto amargo na boca. Queria chorar.
— E aí, Jiminie? Tirou quanto? — Baekhyun perguntou, parando ao lado de sua mesa.
— Sete. — Jimin forçou um sorriso. — Você sabe, eu sou péssimo em física.
— Tá de brincadeira, cara? Tirei dois, péssimo sou eu. — ele fez uma careta e em seguida deixou uma risada divertida escapar. — Quem vai pra recuperação comigo?
Dois garotos e uma garota da fileira ao lado levantaram a mão, rindo junto com Baekhyun. Jimin não entendia como conseguiam ser tão indiferentes com aquilo, mas às vezes gostaria de ser assim também, com certeza seria mais fácil. Encarou sua própria prova novamente e voltou a suspirar. Não tinha a menor ideia de onde tinha errado e aquilo era a pior parte. Estava confiante, acreditou mesmo que conseguiria um dez. Ou no mínimo um nove e meio.
— Sete é uma boa nota.
Jimin virou o rosto no mesmo instante e encarou Yoongi, que estava sentado de maneira relaxada e encarava fixamente o quadro vazio na frente da sala. A postura dele era um horror, se continuasse a se sentar daquela maneira teria um sério problema na coluna antes de chegar aos trinta anos.
— Eu sei. — Jimin forçou outro sorriso e espiou a prova de Yoongi sobre a mesa.
Um dez. É claro. Já tinha um tempo que seus colegas pararam de perguntar as notas que Yoongi tirava nas provas, afinal não tinha mais graça. Ele sempre fechava tudo, raras eram as vezes que perdia algum ponto.
— Pode me emprestar? — Jimin pediu. — Quero ver o que eu errei.
Yoongi o encarou por alguns segundos, tendo aquela mesma expressão entediada de sempre. Ele era muito bom interpretando pessoas, mas era praticamente impossível de ser interpretado. Min Yoongi era uma verdadeira incógnita. Jimin costumava compará-lo com uma esfinge. Uma mistura das esfinges da mitologia grega — traiçoeiras e impiedosas, que lançavam enigmas e devoravam aqueles que não conseguiam responde-los — com as esfinges egípcias, que tinham o corpo de leão e a cabeça humana; o leão era considerado o protetor dos locais sagrados e a cabeça, por sua vez, representava a inteligência e racionalidade dos faraós. Enigmas, proteção e inteligência. Era a maneira perfeita de descrevê-lo.
