Embora estudassem na mesma sala, Kim Taehyung nunca tinha reparado na existência de Jeon Jungkook antes. Mas isso muda totalmente quando Jungkook tenta se matar no banheiro da escola, atraindo todas as atenções pra cima de sua tentativa desesperada...
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Jungkookie 🍓: taehy… eu quero quebrar a promessa
Taehyung se engasgou com o vinho branco que tinha acabado de roubar do pai e derrubou o copo no chão, mal ouvindo o som do vidro se quebrando. Com os olhos arregalados, encarou a tela do celular de novo e releu a mensagem mais algumas vezes, tentando raciocinar direito.
Quebrar a promessa… ele queria quebrar a promessa… mas…
Taehyung se virou e correu para fora da cozinha, sentindo seu coração batendo tão forte ao ponto de fazer seu peito doer.
A promessa de continuar vivo por um mês… não, Jungkook não podia quebrar aquilo.
Fechou a porta de sua casa e correu até a casa vizinha, sem se importar de tocar a campainha. Felizmente o portão estava aberto, então apenas invadiu e entrou. Merda, merda, merda. Estavam indo tão bem. O que caralhos tinha acontecido?
— Aí, que susto, Tae! — Yuna exclamou ao vê-lo entrando de uma vez na sala.
— O Jungkook, cadê ele? — Taehyung perguntou, ouvindo o pavor bem evidente em sua própria voz.
No mesmo instante a garota arregalou os olhos e se levantou do sofá, correndo atrás do irmão mais velho. Taehyung a seguiu até o jardim dos fundos. Na metade do caminho Jinwoo surgiu, com os olhinhos arregalados e uma expressão assustada no rosto.
— Nana, o Goo tá chorando.
Já em completo desespero, Taehyung passou pelos dois e correu até o jardim. Encontrou Jungkook sentado sobre a grama, abraçando o próprio corpo e parecendo chorar baixinho. O celular estava caído ao lado dele, esquecido. Taehyung se abaixou na frente dele e o puxou para um abraço apertado, deixando um suspiro de alívio escapar. Bem, Jungkook estava bem, pelo menos fisicamente.
— Taehy… — ele murmurou, se agarrando a sua camisa com força.
— Eu tô aqui, eu tô aqui. — Taehyung beijou a testa dele e deslizou os dedos pelo cabelo tingido de azul. — O que foi? O que aconteceu?
— Eu… e-eu… — Jungkook se engasgou com o próprio choro. — Eu não s-sei. Eu só…
Taehyung sentiu vontade de chorar junto com ele. Outro ataque de ansiedade? Tentou se afastar um pouco para observar o rosto do garoto, mas ele o abraçou com mais força.
— Não… n-não… fica aqui, fica a-aqui.
— Tá tudo bem, eu não vou a lugar algum.
Jungkook se encolheu em seus braços, com o choro ficando cada vez mais alto e agoniante. O corpo dele estava tremendo e a respiração estava ofegante. Era um ataque de ansiedade, Taehyung tinha quase certeza.
— Eu tô aqui. — sussurrou novamente, vendo Yuna na porta, sem saber se devia se aproximar ou não.
Taehyung fez um sinal para que ela continuasse afastada, se sentou na grama e puxou o garoto para seu colo. Queria tentar ajudar de outra forma, com um exercício de respiração ou algo do tipo, mas Jungkook não o soltava, então talvez conseguisse ao menos distraí-lo da crise.