Embora estudassem na mesma sala, Kim Taehyung nunca tinha reparado na existência de Jeon Jungkook antes. Mas isso muda totalmente quando Jungkook tenta se matar no banheiro da escola, atraindo todas as atenções pra cima de sua tentativa desesperada...
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FOI AQUI QUE PEDIRAM UMA ATUALIZAÇÃO TRIPLA???
Pois é gente, tive um pequeno surto e ao invés de um capítulo, acabei escrevendo 3 ✨ vou postar tudo nesse exato momento, então aproveitem
É isso, espero que gostem, beijinhos e boa leitura ♥️
[...]
Quando Taehyung tinha pouco mais de cinco anos, um caminhão de mudanças estacionou na calçada.
Um casal desceu junto com o filho pequeno, que parecia desanimado com a mudança. Duas horas depois o mini Taehyung, que já era tagarela e intrometido por natureza, estava batendo na porta dos novos vizinhos para xeretar. Quando o mini Namjoon abriu a porta, ainda cabisbaixo por ter deixado seus antigos amiguinhos da outra cidade para trás, Taehyung ofereceu metade de sua barra de chocolate e perguntou se ele gostava do Batman.
Namjoon não gostava. Seu super herói favorito era o Pantera Negra.
O mini Taehyung ficou feliz, afinal não teria que disputar para ser o Batman durante as brincadeiras. E foi assim que os dois meninos viraram a tarde no jardim, correndo e brincando sem parar. No dia seguinte, a mesma coisa se repetiu. E no outro dia também. E logo se tornaram inseparáveis.
Quando parava para pensar, Taehyung não se lembrava de muita coisa de sua infância antes de conhecer Namjoon. Ele sempre esteve ali, na casa ao lado ou na sala de aula ao lado. Sempre perto de seu alcance, sempre pronto para brincar, conversar ou ajudá-lo no que fosse.
Seu pai e Namjoon eram o único motivo de Taehyung não odiar sua infância por completo.
Então, enquanto puxava seu cabelo com força e mexia seus joelhos sem parar, Taehyung não conseguiu impedir que as lágrimas de medo e preocupação deslizassem por suas bochechas sem parar. O caminho até a casa do melhor amigo pareceu mais longo do que realmente era e por alguns curtos segundos o garoto se arrependeu amargamente por ter se mudado para a casa do pai. Seria tão mais fácil se ainda fossem vizinhos. Poderia apenas pular pela janela do quarto dele e abraçá-lo.
Quando Dongsuk finalmente estacionou em frente a casa tão familiar, Taehyung saltou para fora do carro, correu em direção a porta e começou a tocar a campainha sem parar, cada vez mais aflito. Quem atendeu a porta foi Miyeon, a irmãzinha de Namjoon. Ela mal alcançava a maçaneta, mas adorava atender a porta, então sempre arrastava uma cadeirinha de brinquedo para dar altura.
— Tae! — ela exclamou alegremente, saltando da cadeira e abraçando suas pernas.
Taehyung pegou a garotinha no colo e correu para dentro da casa sem esperar por um convite. Parou em frente a porta do quarto de Namjoon e tentou abrir, mas como estava trancada optou pela única solução lógica: o escândalo.
