Aaliyah
22 de Março de 1968
— Sim, estou procurando meu filho. Frank Stuart.
Ele não pode procurar por Frank, porque Frank está com Harry e Harry está com Frank. Eles devem ter encontrado um beco para se beijarem ou fazer sabe se lá o que mais.
Esse homem não pode procurar Frank, não agora. Ele não iria chegar amanhã? Como ele nos encontrou aqui?
Caramba! Eu sou a namorada de Frank, já devo me apresentar assim? Talvez fosse melhor.
— Senhorita? — O mais velho me chama e me levanto rapidamente. Limpo minhas mãos na minha calça Jeans, mas elas nem estavam tão sujas. Eu me sinto tão nervosa.
O pai de Frank está aqui e o meu amigo disse que o mais velho serviu na segunda guerra mundial enquanto o avô na primeira.
Eu preciso respirar fundo.
Faço isso.
Depois sorrio envergonhada para o homem à minha frente que já está aparentando impaciência.
Espero que ele goste de mim.
Eu preciso falar algo.
— Oi senhor Stuart. Eu sou a Aaliyah Henderson — estico minha mão, o homem olha para ela. Por um momento pensei que ele não fosse me cumprimentar, mas ele fez isso. Me sinto aliviada. — Sou a namorada de Frank.
Ele me solta e me olha de cima a baixo.
— E onde está meu filho? Deixar uma garota como você sozinha nesse bar — ele olha em volta e ajeita o chapéu. — Não é seguro.
— Pai! — Frank diz atrás de mim. Me sinto aliviada. Olho para trás e vejo Stuart e Styles também. Ambos estavam espantados.
— O que está fazendo aqui?
— Isso são maneiras de tratar seu pai, Franklin Daniel Stuart?
Franklin Daniel é um nome bonito. Não sabia que esse era o nome completo do meu amigo, que péssima amiga e falsa namorada que eu sou.
— Não, quer dizer, apenas pensei que não fosse te ver hoje e nem aqui — Frank coça a nuca envergonhado. — Você chegou mais cedo.
— Sim, consegui carona com um colega e veterano de guerra. Quando cheguei no prédio, Clinton disse que você estava em uma banda e te encontrei aqui. Vi vocês tocando a última música. São bons.
Um sorrisinho se forma em meu rosto, é sempre bom ouvir isso.
— Você achou? — Pergunta Franklin e olho para ele. Um brilho em seus olhos escuros e mesmo que haja negação, a aceitação de nossos pais continua sendo algo importante.
Por isso converso com minha mãe na praia, mesmo ela nunca me respondendo.
Gosto de acreditar que ela está me ouvindo e incentivando. Ela sempre me incentivou a tocar na igreja.
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Astromélia || H.S || Complete
Fanfiction1960's and 1970's Aaliyah acaba de perder seu irmão em uma abordagem policial, ele era sua única família em Nova Orleans. Decidida a fugir da violência da vizinhança e principalmente dos policiais, ela vai para Astromélia, uma cidade litorânea do...