XXXV

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❥ CAPÍTULO 35

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❥ CAPÍTULO 35

— Então você passou? — Charlie pergunta para mim com um sorriso fraco nos lábios. Balanço a cabeça, animada.

— Sim. — suspirei, tentando conter minha emoção. — Vou fazer parte das danças em dupla e grupos pequenos e isso é um grande passo. E ainda é o Lago dos Cisnes, é incrível.

— Eu disse que você ia conseguir, estou orgulhoso. — meu irmão passa o braço pelos meus ombros, me puxando para seu corpo e me envolvendo em um abraço apertado. — Você vai arrasar.

— Sim. — abraço sua cintura, deitando minha cabeça em seu ombro. — Só tô um pouco nervosa e muito animada.

— Relaxa. Quando vai ser? — ele me solta e se afasta para ir até a cozinha do meu apartamento.

Dou de ombros.

— Eu não sei o dia exato, mas vai ser daqui a alguns meses. — deito meu corpo inteiro no sofá e olho para o teto, sorrindo como uma idiota. — A gente tem bastante tempo pra ensaiar.

— Isso é bom. — ele me joga de longe um pacote de biscoitos que eu consigo pegar no ar. Sorrio para meu irmão. — Algumas coisas até que estão boa pra nós dois.

— É, algumas.

Charlie me olha pensativo por alguns segundos e eu desvio o olhar para abrir o pacote enquanto ouço seus passos se aproximando de mim.

— Como você tá? — ele pergunta se deitando no sofá e jogando os pés no meu colo.

— Tô bem. — balanço os ombros. — Feliz com isso tudo e bem. Como você se sente com o jogo logo aí?

— Tranquilo, acho que a gente tem grandes chances. — ele suspira. — Evie, me diz a verdade, por favor. O que aconteceu entre você e o Ryan?

Franzo as sobrancelhas e olho para meu irmão com os olhos semicerrados.

— Por que você acha que algo aconteceu?

— Eu não quero me meter na sua vida, mas se tiver algo acontecendo eu gostaria de saber. Você é minha irmã, suas dores são minhas, e a gente nunca esconde nada um do outro, lembra?

Dou um sorriso fraco. Quando éramos crianças e ainda morávamos na Austrália, fizemos um tipo de juramento que, tudo que acontecesse com um de nós o outro teria que ser o primeiro a saber. Tínhamos nossa irmã, mas ela passava a maior parte do tempo na escola ou então planejando o futuro, então nós dois éramos tudo o que tínhamos para nos distrair de tudo durante o dia todo. Minha conexão com Charlie é forte, apesar de não sentir fisicamente, tem vezes que eu consigo sentir quando ele está triste e vice-versa. Então se meu irmão sente que algo está acontecendo é porque algo pode realmente estar acontecendo.

— Não aconteceu nada, nada que seja uma grande coisa. — dou de ombros, levando em seguida um biscoito para a boca. — A gente conversou depois daquela noite pra eu entender o que aconteceu, a gente se entendeu.

SET ME ON FIREOnde as histórias ganham vida. Descobre agora