XLII

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❥ CAPÍTULO 42

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❥ CAPÍTULO 42

Eu termino de arrumar a minha cama, deixando de um jeito confortável com os muitos travesseiros e o melhor edredom que eu tenho. Planejo passar essa noite embaixo das cobertas, no meio dos meus travesseiros macios, vestida em um pijama maravilhosamente confortável e lendo alguma coisa. Eu provavelmente não vou conseguir dormir, algo simplesmente não me deixa pegar no sono.

Eu desligo o celular e me deito, deixando a luz noturna ligada e abrindo o Kindle. E os planos passar a noite em claro fazendo algo que me dê paz vão por água a baixo quando eu ouço a campainha do apartamento ser tocada não uma, não duas, não três, mas cinco vezes seguidas.

Eu bufo e cubro meu corpo todo, imaginando que talvez seja um engano. Charlie não viria aqui sem avisar e nem se não fosse algo importante no meio da noite, o mesmo para Sarah, e Riley está trabalhando, além de morar aqui e não precisar tocar a campainha. E a única outra pessoa que poderia ser, não está nem perto daqui.

Penso em ignorar quando, mais uma vez, a pessoa volta a tocar a campainha. Dessa vez somente uma vez. Eu respiro fundo e me levanto da cama mesmo não querendo. Estava tão confortável. Visto um robe qualquer, cobrindo todo o meu corpo e ando em passos curtos até a porta.

— Eu estou indo, calma. — eu resmungo enquanto procuro a chave, após, dessa vez, esse alguém bater na porta de um jeito ritmado três vezes. — São nove da noite, cara.

Abro a porta com o cenho franzido e quando meu olhar recai para a visão que eu tenho a minha frente, eu sinto meu corpo gelar por um segundo.

—Oi, Evie. — ele diz, a voz falhando e seu corpo mal se sustentando em pé. Meu corpo está paralisado e meus olhos arregalados enquanto eu olho para ele, é como se eu estivesse em pane. — Desculpa aparecer assim essa hora, ainda mais depois de ficar fora esses dias. Aqui foi o lugar mais perto que eu achei e não sei se conseguiria andar mais, eu...

— Tá tudo bem, Ryan. Não precisa explicar. — eu interrompo ele quando meu corpo aparenta voltar ao normal e me aproximo dele, segurando seu braço e passando por cima do meu ombro para ajudá-lo a andar. Ele realmente não está andando muito bem. — Só vamos entrar aqui e depois você pode falar o que quiser.

Ryan está mal. Muito mal. Eu digo isso no sentido de quase todo o corpo dele estar coberto por algum machucado ou sangue. Ele está horrível e eu não faço ideia de como o porteiro permitiu alguém subir desse jeito sem nem avisar antes ou protestar. Eu fico desesperada olhando toda a situação.

Eu ajudo Ryan a sentar no sofá e ele joga a cabeça para trás no encosto do estofado, respirando fundo e fechando os olhos.

— Ryan, ei. — coloco a mão delicadamente no queixo dele, com medo de encostar em algo ferido e piorar. Me sento ao seu lado e o olho com atenção. Ele só resmunga algo em resposta. — Abre os olhos pra mim, por favor.

SET ME ON FIREOnde as histórias ganham vida. Descobre agora