Capítulo 1

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Boa leitura, pessoinhas! 💕

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LAUREN JAUREGUI:

- E por que não baixa algum aplicativo de relacionamento? - levanto meu tronco e encaro minha melhor amiga. A loira que fez parte da minha infância e até hoje se mantém presente na minha vida, parecia realmente estar falando sério, então suspiro. Estamos no meu quarto a horas, Dinah tentando a qualquer custo me puxar do enorme "buraco" que eu havia entrado. - Você só não pode achar que isso é o fim do mundo!

Sim, eu posso!

Eu realmente achei que Henry seria o meu "para sempre", realmente achei, e fazer com que minha mente tenha o trabalho de conviver com a ideia de todos os planos que fizemos, não se realizarem mais, dói.

Afinal, foram treze anos juntos!

E é nesse momento que me pergunto porque nossa mente é tão traíra, Logo agora que não estamos mais juntos, justo agora, ela faz questão de lembrar nossos primeiros momentos juntos. E lembrando disso, lá atrás quando ainda fazíamos estágios de administração, meu peito enche ainda mais de saudades.

Éramos tão jovens, e não que agora deixamos de ser, mas é que com o tempo adquirimos um pouco de maturidade, ou pelo menos eu. Coisa que no começo do relacionamento eu não tinha.

Me apaixonei de cara, ele sempre foi bonito, alguém que chamava atenção por onde passava, e antes que me julguem, não, não me interessei apenas por sua beleza exterior.

Ele sempre foi um cara legal, educado e gentil. De imediato havia uma conexão sexual que sempre nos puxava de encontro ao outro, funcionava de uma forma que eu achava insuperável.

O mais interessante é que sempre gostamos das mesmas coisas, funcionando bem, sempre com ideias semelhantes, e não demorou para iniciarmos nossa vida profissional também juntos.

Henry tinha algo que na opinião de muitos é um grande defeito: orgulhoso e cabeça dura.

Lembro quando meu pai nos ofereceu uma oportunidade assim que entramos no ramo dos negócios, seria como um presente de casamento, para ser mais exata era uma boa quantia em dinheiro, o suficiente para montar nossa própria empresa. 

Meu pai me conhecia bem, afinal sempre deixei claro que não faria estágio e muito menos trabalharia em uma de suas empresas, e isso o deixava de cabelos em pé! Mas poxa, eu queria ganhar através dos meus próprios méritos, conseguir através dos meus próprios esforços, e ele sabendo disso e achando que Henry pensaria diferente, nos fez a proposta, mas bufou de raiva quando seu tão amado genro simplesmente negou.

Talvez aí eu me apaixonei e idealizei nele "a pessoa certa".

Começamos então nossa vida juntos, não foi fácil, e claro que sempre tínhamos isso em mente, começar algo de baixo não é simples, mas conseguimos, juntos, como sempre funcionamos.

O casal prefeito.

Ou não...

Se fôssemos o casal perfeito não teríamos passado os últimos dois anos discutindo pelo o fato de que na minha percepção, já estávamos no momento perfeito de aumentar a família. Enquanto Henry não queria dar esse passo na nossa relação, eu fantasiava o começo de uma nova fase de nossas vidas.

E assim tudo começou a desandar.

O casal perfeito não era mais tão compatível assim.

Nunca sonhei muito com filhos, algo que meu marido -agora ex- fez questão de jogar em meio a diversas discussão que tivemos. E refletindo agora, começo a me questionar se essa "vontade repentina" não seria mais uma pressão, com meus pais sendo os principais responsáveis.

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