Our World (G!P)

Capítulo 11

Saí da casa de Dinah após ela insistir para que eu ficasse e lhe acompanhasse em um almoço, mas ao mesmo tempo que ela fazia isso, soltava insinuações sobre Camila e sua viagem, que com mais algumas mensagens da mesma, descobri ser hoje a noite.

Entrei no meu carro e antes de ligar, coloquei na conversa de Camila, relendo sua última mensagem enviada agora à pouco.

"E por favor não ache que estou dando qualquer desculpa, realmente hoje o dia está cheio e ainda preciso me organizar para a viagem. Mas saiba que fiquei muito feliz com esse seu convite, e se assim você ainda desejar, podemos marcar para depois do meu retorno"

Suspiro.

Será que posso levar em consideração a ideia de Dinah?

Meu Deus! Claro que não! É totalmente invasiva! Sem contar que me lembro bem do meu constrangimento no hospital com sua família.

Será que todos vão ao casamento?

Balanço a cabeça, pensar sobre isso já é considerar a ideia.

Escuto um som soar do meu celular, ligo outra vez.

"Ou..."

Era Camila, que digitava outra vez.

"Sofia está indo com Lucy, enquanto mama obviamente terá papa"

Fico apenas esperando a continuação das mensagens.

"Eu não tenho amigas para pedir isso, então..."

"Só por curiosidade"

"Se eu lhe chamasse para ser minha companhia, aceitaria viajar comigo?"

"Você não iria se preocupar com nada, viagem e hospedagem por minha conta"

Sorrio. Talvez a ideia não seja tão invasiva assim...

Rapidamente ligo para ela.

- Posso entender se não puder aceitar - fala assim que atende a ligação.

- Sabe que eu adoraria conhecer Cuba? - ela solta um risinho. - E também não é como se você fosse me sequestrar, certo? - coloco humor.

- Oh, não se preocupe quanto a isso - sua voz também é humorada. - Sem contar que você nem é tudo isso para valer meu réu primário - abro a boca completamente incrédula.

- O que disse?! - sua gargalhada preencheu meus ouvidos. - Retire o que disse agora! - ela continuou por alguns segundos, cessando aos poucos.

- Sabe que estou brincando - ainda estava risonha. - É uma mulher linda, Lauren - mordo os lábios, tentando evitar o sorriso que quis enfeitar meu rosto. - Você vale muito mais que meu réu primário - suspira após algum tempo em silêncio. - Então posso contar com sua ilustre companhia? - espera paciente.

- Que horas preciso estar pronta? - franzo o cenho. - Na verdade, acha que ainda consigo comprar minhas passagens? Afinal é para ainda hoje.

- Às seis está ótimo, e eu passo na sua casa, apenas me mande o endereço - fica em silêncio. - E hoje haverá um jantar antecedente ao casamento, tudo bem? - espera minha resposta.

- Tudo bem, estarei pronta às seis - não é como se justo agora eu pudesse desistir. Ela se despede com um pouco de pressa e desliga em seguida.

Olho as horas, já está próximo das onze da manhã. Bato contra o volante por alguns segundos e decido sair dalí, preciso chegar em casa e arrumar uma mala, e eu nem sei quando iremos retornar, mas também não é como se eu estivesse preocupada com isso. Henry que lute na empresa.